O “pobre” e a “inveja”
Pobre” foi a “virtude” mais badalada de Salazar (AS). Após o depoimento de Lacerda Machado (LM) na CI à TAP, passará a ser a “virtude” mais emblemática de António Costa (AC). As semelhanças não se ficam por aqui pois tal como AS fez da PIDE um instrumento ao serviço do seu governo, AC parece seguir-lhe o exemplo e pretender fazer do SIS um instrumento ao serviço do seu governo e não exclusivamente do Estado. Amigo da maior confiança de AC, LM ao exaltar a “pobreza” como a grande “virtude” do atual primeiro ministro permite-nos entender porque razão após mais de 7 anos de governação AC foi de todo incapaz de tomar medidas capazes de conduzir Portugal e os portugueses para um patamar mais elevado de desenvolvimento e bem estar social, ao ponto de ter sido ultrapassado por 4 países (Polónia Estónia, Hungria e Lituânia) que aderiram à UE muito depois de nós e com a Roménia prestes a ultrapassar-nos. Desde que preside aos destinos do País o principal objetivo de AC foi antes de mais colocar o máximo de “comissários políticos” do PS em lugares chave da administração pública, prometer investimento público fabuloso nos sucessivos OE que nunca se concretizou e escolher para os seus governos “boys” e “girls” do PS, não tanto pela competência mas sobretudo pela lealdade ao chefe. AC afirmou que é "a direita, que tem a inveja no seu ADN, só se preocupa com aqueles que estão menos desenvolvidos se aproximem de nós. Nós não temos inveja, mas satisfação, porque, para nós, a Europa não é uma oportunidade para nós e uma desvantagem para os outros". Manter Portugal e os portugueses na cauda da UE permitindo que os mais atrasados continuem a ultrapassar-nos é a “satisfação” de “pobre” do ADN de AC. Segundo esta teoria de AC tudo o que os portugueses devem aspirar, parafraseando AS, é continuarem “orgulhosamente” pobres e quem luta por melhorar economicamente a sua vida em Portugal ou na diáspora tem no ADN um gene deficiente o da “inveja”.
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