Medicamentos genéricos chegaram à Madeira há 30 anos
Consulte connosco a edição de 20 de Maio de 1993 e de 1990 na rubrica 'Canal Memória'
Foi com alguma desconfiança que os medicamentos genéricos entraram no mercado regional. Há 30 anos, na sua edição impressa, o DIÁRIO dava conta de que, por ter um valor mais barato, estes medicamentos eram olhados de lado.
“A qualidade está garantida e diz quem entende disto que não há razões para desconfiar. Com medicamentos não se brinca e em termos qualitativos os genéricos estão garantidos”, afiançava o DIÁRIO na primeira página. O certo é que, actualmente, estes medicamentos são usados recorrentemente e há até a opção de escolha nas receitas médicas, algo que em 1993 ainda não era certo que viesse a acontecer.
Rui Adriano, à época secretário regional dos Assuntos Sociais, garantia que os genéricos iriam ser comparticipados. A garantia era de que a qualidade era a mesma, uma vez que eram produzidos nos mesmo laboratórios que os ‘de marca’ e sujeitos às mesmas avaliações para que fossem introduzidos no mercado.
Cavaco Silva de visita à Madeira em 1990
Já na edição de 20 de Maio de 1990, o DIÁRIO dedicava várias páginas à visita de Cavaco Silva, na altura Primeiro-Ministro, que esteve na Calheta, na Câmara Municipal do Funchal e no Porto Santo. Aliás, viajou no 'Pátria', o novo catamaran que iria assegurar as ligações inter-ilhas.
Na verdade, esta viagem ficou marcada por alguns contratempos: o primeiro plano era que a travessia fosse realizada a bordo do 'Independência', mas uma avaria fez com que o barco não saísse do Funchal. Por isso, recorreu-se ao 'Pátria'. Contudo, também ele 'faria das suas' e sofreu uma avaria no leme, a caminho da Madeira, fazendo com que a viagem demorasse muito mais tempo.
Numa das suas intervenções, Cavaco Silva reconhecia a importância de se aumentar a pista do Aeroporto de Santa Catarina.