PAN Madeira critica corrupção e abuso de poder
O PAN Madeira, através de comunicado assinado pela Comissão Política, afirma que "os madeirenses e porto-santenses continuam a viver sujeitos à austeridade em função da dívida oculta, mas os governantes continuam a viver e a gastar como marajás". No documento, critica novamente a viagem de Miguel Albuquerque com dinheiros públicos e pede trabalho conjunto contra a corrupção.
"É inadmissível a ligeireza e a normalização com que a generalidade dos políticos regionais e as autoridades fiscalizadoras tratam e normalizam a corrupção e o aproveitamento indevido de recursos públicos – a comissão das obras inventadas envergonha a todos, as viagens de Miguel Albuquerque e de Rui Barreto pagas por todos nós representam bem o que devia ser punido", afirma.
O partido "entende que a nossa sociedade padece duma grave crise de valores e que hoje tantos tem de partir é porque existem aqueles que usam indevidamente o poder, os recursos ou a sua posição para obter benefícios pessoais ou financeiros". "A sensação com que os cidadãos ficam é que a corrupção ocorre em muitos níveis, desde pequenas transações informais até grandes esquemas de corrupção envolvendo políticos, empresas e instituições governamentais. A corrupção tem impactos negativos significativos na nossa economia e no desenvolvimento da nossa região, afetando desproporcionalmente as pessoas mais pobres e vulneráveis. O PAN entende que é importante que a sociedades e o parlamento trabalhem juntos para combater a corrupção e promover a transparência e integridade em todas as áreas da vida pública e privada", indica.
O PAN acredita que havia de existir sanções muito mais duras para os prevaricadores, como no caso "da viagem do Dr. Albuquerque da esposa (esposa de presidente do governo não é presidente do governo) e dos seus convidados – paga com dinheiros públicos".
"Entre nós o 'sistema' está muito mais protegido porque a sociedade civil e os meios de comunicação estão muito mais controlados e estes são cruciais para expor a corrupção. Os tempos que vivemos, a grave crise que enfrentamos mostram-nos que a transparência e justiça deve ser uma luta de todos", refere.
Termina dizendo que "está na hora dos cidadãos serem mais exigentes, pois a velha ideia de que «rouba, mas faz» é de todo inadmissível".