Depois de se ter reunido com o Representante da República para a Madeira e o presidente da Assembleia Legislativa da Madeira, ao final da manhã o secretário de Estado das Comunidades, Paulo Cafôfo, em visita oficial à Madeira, reuniu-se com o Governo Regional, encontro ocorrido no Salão Nobre do Palácio do Governo. Miguel Albuquerque fez-se representar pelo director regional das Comunidades e de Cooperação, Rui Abreu.

No final do encontro, sem menosprezar a presença do seu ‘homólogo’ local, Paulo Cafôfo não escondeu que gostaria de ter tratado as questões abordadas com o presidente do Governo, que é quem tem a tutela na Região das Comunidades Madeirenses. Reafirmou ainda assim total disponibilidade para se encontrar com Albuquerque sempre e quando este quiser.

“Da minha parte em qualquer outro momento, independentemente de uma visita oficial aqui à Região, estou sempre disponível para poder conversar e dialogar porque o interesse é o interesse das nossas comunidades e quando está em jogo o interesse das pessoas, acho que independentemente das diferenças político-partidárias não podem nem devem ser chamadas para cá, portanto a minha disponibilidade para reunir com o senhor presidente do Governo mantém-se todos os dias, todos os meses do ano”, disse.

Quanto ao encontro mantido com Rui Abreu, classificou de “conversa sempre útil com o Governo Regional no sentido de haver uma cooperação e articulação entre as políticas de ambos os governos”, ao reforçar que é “fundamental” prevalecer o entendimento entre os diversos poderes em matéria de políticas para a Diáspora.

Um dos assuntos abordados foi o protocolo que a Secretaria de Estado das Comunidades propôs ao Governo Regional há quase um ano e ainda sem qualquer resposta formal.

Por entender que o mesmo “é de toda a utilidade” em diversas áreas de actuação, e no caso dos Açores idêntica proposta já ter sido validade pelo Governo local, aproveitou o ‘frente-a-frente’ para questionar Rui Abreu sobre a intenção do Governo Regional da Madeira em relação ao proposto. Diz ter recebido do anfitrião a garantia que “há intenção de assinar esse protocolo”, razão para pedir “celeridade” na formalização do mesmo.

“Continuarei a aguardar que nos chegue o reporte, porque até à data não nos chegou qualquer reporte, nem que sim nem que não”, disse, para concluir que agora “a bola está do lado do Governo Regional”.