Madeira

CADI alerta para a consciencialização da Perturbação Alimentar Pediátrica

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O Centro de Apoio ao Desenvolvimento Infantil (CADI) CRESCER consciencializa este mês para a perturbação alimentar na primeira infância (PFD). O centro tem vindo a sensibilizar a comunidade em geral para esta problemática, através das suas redes sociais e folhetos informativos.

"Muitas das vezes as crianças mais pequenas apresentam comportamentos de recusa alimentar, o que pode ser normal em termos do seu desenvolvimento, mas quando estes comportamentos se prolongam no tempo podemos desconfiar de uma perturbação alimentar na infância", refere nota enviada.

A PFD é caracterizada pela "ingestão de pouca comida ou por evitamento de determinados alimentos. Como resultado, as crianças não conseguem ingerir calorias ou nutrientes suficientes na sua dieta, o que leva a deficiências nutricionais, atrasos no crescimento e problemas em ganhar peso. Além das complicações de saúde, estas perturbações também podem dificultar a vida na escola, devido à sua condição".

Esta perturbação não deve ser confundida com birras nem com manhas.

Quais são os sinais  que os pais devem estar atentos?

1.    Apresenta baixo peso;

2.    Não come com tanta frequência (ou tanto) como devia;

3.    Fica frequentemente irritado e chora quando se apercebe que lhe vão dar a refeição;

4.    Parece por vezes angustiado ou distante;

5.    Muitas vezes parece cansado e lento;

6.    Engasga-se ou vomita com frequência;

7.    Recusa o biberão ou só mama a dormir (para os bebés mais pequeninos).

"Se a perturbação alimentar na infância for tratada logo que os pais tenham essa dúvida, ou se o bebé apresenta sintomas de uma alimentação inadequada persistente, a dificuldade é mais facilmente resolvido quando a intervenção é precoce e atempada, ou seja, muito próxima das janelas de oportunidade do desenvolvimento e aquisição das competências do bebé.. Se não for tratada, as perturbações alimentares podem levar a um atraso no desenvolvimento físico e mental da criança. Por exemplo, quando certos alimentos não fazem parte da dieta dos bebés e das crianças pequenas, a nutrição e o  desenvolvimento motor-oral podem ser afectados", conclui.