"Política de salários baixos incentivada pelo Governo prejudica a fixação de recém-licenciados na Região"
Quem o diz é o PAN Madeira
"A Comissão política do PAN Madeira reuniu nesta 4ª feira o concelho económico do partido e após a reunião informou em comunicado que considera que a política de salários baixos incentivada pelo Governo Regional prejudica a fixação dos jovens recém-licenciados na Região, o que condiciona a substituição de gerações e limita o nosso desenvolvimento presente e futuro", refere uma nota dirigida à imprensa.
A visão ultrapassada e colonialista do presidente do Governo da Madeira, Miguel Albuquerque, que considera existir uma oferta de emprego "muito boa" na região autónoma para jovens com formação superior, sublinhando que o desemprego a esse nível só ocorre "por opção", denota não só desconhecimento do mercado de emprego regional, como falta de humanismo e de empatia para com a população da Região Autónoma da Madeira, Miguel Albuquerque não gosta dos madeirenses, gosta do seu conforto e benesses que usufrui por fazer parte da elite dirigente da região desde a sua militância na JSD". PAN Madeira
Segundo o partido, "nas diferentes áreas da governação, a imagem que perdura é a de que quem manda não sabe o que está a fazer, podem Miguel Albuquerque e Rui Barreto repetir até à exaustão que estamos a criar mais empresas do que antes, que a economia está melhor, mas já ninguém acredita, nem os próprios certamente".
Acentuaram-se as desigualdades e crescem o número de famílias profundamente afectadas pela queda do rendimento real, provocado pelo aumento dos preços dos bens de primeira necessidade". PAN Madeira
O PAN considera que "o governo em vez de anunciar “folcloricamente” com pompa e circunstância tudo e coisa nenhuma, devia governar, devia ouvir especialistas, devia-se empenhar em criar incentivos à fixação dos jovens e à criação de empregos bem remunerado, de modo a inverter o ciclo de empobrecimento na Região".
O índice de competitividade sobe e o governo faz uma festa, mas na realidade passamos de região menos competitiva do país, para a penúltima região menos competitiva a nível nacional, os últimos anos de governação de Miguel Albuquerque têm levado a que a Madeira esteja na cauda do País em vários indicadores sociais, desde a Região com a mais elevada taxa de risco de pobreza e exclusão social, à região com o menor poder de compra a nível nacional, situação que levou a que na última década tenha partido cerca de 17 mil pessoas, na sua maioria jovens com formação". PAN Madeira
E concluiu: "São necessárias medidas para inverter o ciclo de empobrecimento e o envelhecimento/ redução da nossa população. É necessário criar incentivos reais para fixar os jovens, para que as empresas possam criar mais emprego bem remunerado, possam criar mais oportunidades para que os jovens aqui possam viver – crescer – casar – ter filhos = aqui viverem, realçando o porta-voz do PAN o quão importante seria aplicar o diferencial máximo de 30% em todos os escalões de IRS e em sede de IVA".