Na edição impressa do DIÁRIO de 17 de Maio de 2010 o DIÁRIO dava conta da dependência do telemóvel por parte dos mais jovens, o que já começava a preocupar os professores nas salas de aula.

Apesar de não terem ainda uma dependência muito grande, a troca de mensagens começava a ser cada vez mais frequente e apesar dos alunos estarem proibidos de ter os telemóveis ligados ou em cima da mesa, muitos quebravam as regras.

O professor Emanuel Gaspar explicava que “ou eles se esqueciam de desligar ou estavam com o telemóvel escondido por debaixo dos livros ou em cima das pernas a mandar mensagens uns para os outros, de colega para colega”.

Aliás, já na altura o professor defendia que outra consequência do uso do telemóvel era a escrita. Habituados às abreviações e à escrita incorrecta nas SMS, acabam por reflectir esses hábitos nos testes. Um problema que se agravou em 13 anos.

Outro destaque nesta edição foi para as infracções graves nas estradas da Região que haviam subido 64% no ano anterior. Os números davam conta de que todos os dias a Polícia de Segurança Pública multava 110 condutores na Região.

Também neste mesmo dia foi noticiado que os principais sindicatos da Madeira, nomeadamente aqueles que se encontravam filiados na CGTP-IN, iriam marcar presença na grande manifestação nacional, em Lisboa. Uma concentração convocada por aquela estrutura sindical, em protesto para com as medidas de austeridade acordadas entre o Governo da República e o PSD de Pedro Passos Coelho.