Boa noite!

O dia intenso fecha com um misto de sensações. De alegria e de dor. De ganhos e de perdas. De gratidão e de resignação. Prova que quase tudo nesta vida tão cheia de pequenos nadas é efémero, embora  cada instante mereça ser vivido como se fosse único e com fervor, desde que pautado por valores e focado na felicidade.

Quis a nossa administração nomear-me hoje para Director Geral Editorial da EDN, empresa na qual me realizo profissional e pessoalmente desde Março de 1995 como colaborador da Economia, desde Janeiro de 1996 como jornalista efectivo e desde de 13 de Maio de 2010 também como Director. Já lá vão 28 anos a vestir com orgulho a camisola do DIÁRIO, com dedicação e respeito. Daí que humildemente agradeça esta nova oportunidade para servir a Madeira com alma e este desafio para liderar uma marca que é património colectivo. Espero não só corresponder às expectativas criadas, como ter força necessária para desempenhar a nobre missão informativa com transparência, rigor e independência.

Não comprei ramos de alecrim, nem acredito no mau olhado. Mas sei que a vida tende a pregar partidas, mesmo quando, entusiasmados pelo momento, celebramos com amigos e camaradas de profissão uma nova etapa de compromisso colectivo.

Quis Deus levar-me nas últimas horas gente do meu sangue. É a vida. A esta hora, a tia Leolinda estará de braço dado com a nossa grande avó Beatriz, com a minha eterna mãe Vanda e com todos aqueles Fernandes que sempre me ensinaram a ter princípios e me confortaram nas horas de desânimo. Iluminem-nos vós que festejam a dimensão libertadora, para que, enquanto por cá andarmos, não nos desviemos do essencial e não percamos tempo com insignificâncias.