Um Clube na clandestinidade
O Nacional precipitou-se ao realizar uma AG atabalhoada, mal dirigida e juridicamente à deriva. Nunca nada parecido tinha acontecido! A urgência da sua realização, na semana das férias da Páscoa, contrasta com o marasmo que se seguiu a um momento vergonhoso na História do Clube. Ninguém faz nada ainda que a Direcção tenha convocado a AG para a turbilhão dos jogos decisivos. Se é a própria Direcção a tirar o foco sobre a equipa principal, algo se exige que aconteça de imediato.
Rui Alves devia ter-se demitido assim que percebeu que, tendo mais um voto a favor do que contra, (contagem discutível) ainda assim não era suficiente para aprovar a sua proposta. Que foi chumbada e o devia ter levado à demissão. Conforme disse na RTP-M. Agora vem o presidente da AG dar a deliberação como válida. Depois de ter escrito “Faz-se nova AG”. Deve haver muita pressão sobre a Mesa da AG para não repetir a Assembleia. É estranho que o Código Civil esteja a ser desprezado. A favor de quem? Quem estão protegendo? Receio que os sócios tomem, de imediato, medidas drásticas de que o Clube carece?
Fugir dos sócios não é boa solução. Não é bom para o Clube. Querem proteger pessoas ou o superior interesse do Nacional?
Miguel de Sousa