Madeira

"Nota-se a adesão dos alunos, professores, encarregados de educação" aos manuais digitais

‘Projecto Manuais Digitais na RAM: avaliação e perspectivas’ foi conduzido João Filipe Matos, professor catedrático jubilado, do Instituto de Educação da Universidade de Lisboa

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O estudo, cujos resultados ainda são preliminares, envolveu 6 mil alunos

Na conferência ‘Transição Digital nos Ensinos Básico e Secundário: Da tecnologia e pedagogia’, que decorre esta terça-feira no Centro de Congressos, houve a apresentação dos resultados preliminares do estudo ‘Projecto Manuais Digitais na RAM: avaliação e perspectivas’, da autoria de João Filipe Matos, professor catedrático jubilado, do Instituto de Educação da Universidade de Lisboa.

João Filipe Matos afirma que os resultados deste estudo são “muitíssimo encorajadores". "E estou muito optimista relativamente aos resultados, porque nota-se a adesão dos alunos, professores, encarregados de educação, embora ainda estejamos numa fase preliminar da análise de dados”, explicou.

O projecto aponta claramente para uma melhoria em termos pedagógicos. É difícil dizer se há uma melhoria clara relativamente às aprendizagens, porque houve o período da pandemia que provocou uma diminuição naquilo que foram as aprendizagens, embora se verifique uma tendência de melhoria entre 2020/2021 até este ano lectivo. João Filipe Matos

O professor da Universidade de Lisboa afirma que este projecto foi um "sucesso".

O estudo ‘Projecto Manuais Digitais na RAM: avaliação e perspectivas’ envolveu cerca de 3 mil encarregados de educação e 6 mil alunos.

A Secretaria Regional da Educação, Ciência e Tecnologia tem apoiado os professores que “estão no centro desta questão”, sendo que, na opinião de João Filipe Matos, os professores são essenciais para o desenvolvimento deste tipo de projectos que se desenvolvam nas escolas.

Para João Filipe Matos, o maior desafio é a sustentabilidade.

Como é que um projecto que tem sucesso e que está numa curva ainda crescente, como é que será sustentável nos próximos anos, uma vez que a questão do digital veio para ficar. João Flipe Matos