Operação ‘Milho Frito’ apreendeu 20 quilos de cocaína pura na Madeira há 26 anos
Explore connosco as edições de 16 de Maio de 1997 e de 1973
Uma das maiores apreensões de droga na Madeira poderia render até 120 quilos de produto estupefaciente para o mercado. Polícia Judiciária acreditava que cocaína tinha outro destino
Foi a 26 de Março de 1997 que a Polícia Judiciária desencadeou a operação ‘Milho Frito’, que culminaria com a apreensão de 20 quilos de produtos estupefaciente. Na edição de 16 de Maio desse mesmo ano, o DIÁRIO dava conta de que esse se tratava da cocaína mais pura alguma vez apreendida na Região.
Como resultado dessa operação, foram ainda detidos seis indivíduos e apreendidos dois carros de luxo. Também na Venezuela, três homens foram detidos por suspeitas de terem enviado a droga para a Madeira, que chegou num contentor, dissimulada em 18 latas de compota de fruta.
No seguimento dessa apreensão, a PJ pedia à população que tivesse cuidados redobrados no que respeitava ao transporte de encomendas.
A droga apreendida nessa época, quando misturada com outros produtos, poderia render até 120 quilos de produto estupefaciente, que poderia render 3 milhões de contos. Por isso, as autoridades madeirenses acreditam que o produto teria como destino o mercado europeu e não um tão ‘pequeno’ como o madeirense.
Ampliação da pista do aeroporto carecia de coordenação
Também na edição de há 26 anos, o DIÁRIO dava conta da necessidade de se coordenar as obras de ampliação da pista do Aeroporto da Madeira com a aterragem e descolagem de aviões. Para isso, tinha de haver comunicação entre a direcção do aeroporto e as companhias aéreas, dada a necessidade de se manter o normal funcionamento da pista e a passagem de gruas e outras máquinas pesadas.
Na época, Santos Costa, responsável máximo pela ANAM, afirmava que “o entendimento entre os intervenientes na ampliação do aeroporto” era “uma realidade.
DIÁRIO entrevista Eusébio na sua vinda à Madeira
Na edição de 16 de Maio de 1973, o DIÁRIO divulgava uma entrevista com Eusébio, jogador do Benfica que, nessa noite, defrontaria o Marítimo num jogo amigável. As ‘águias’, campeãs nacionais, vinham à Região para jogar com os ‘leões’ do Almirante e largas dezenas de pessoas encheram o aeroporto para as receber.
Na ocasião, o ‘Pantera Negra’ assumia que essa era a segunda vez que se encontrava na Região. A primeira tinha sido para alinhar pela equipa militar de Portugal, num jogo contra o Luxemburgo. O futebolista ressalvava ainda a qualidade do plantel maritimista.