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Crónicas

Músculos em forma, importa e muito!

Mente aberta, coração aberto e pés bem assentes no chão. Que é como quem diz, com os músculos em forma, a partir da humildade, reconhecendo os nossos talentos, possibilidades e limites. E depois entregando-nos inteiros por amor ao serviço da humanidade

“És gorda. Tens muitos músculos. Não podes ser bailarina.” Poderia ter sido o fim de um sonho, ditado pela professora de ballet da Maria (nome fictício para proteger a identidade da jovem). Enquanto os pais, os principais cuidadores, professores, adultos de referência continuarem a insistir em oferecer feedback destrutivo, ao nível da identidade, a única coisa que estão a nutrir é uma fraca autoestima. Sempre que rotulamos alguém (sobretudo uma criança), estamos a instalar-lhe uma crença, ao nível da identidade. Estamos também, a escancarar a porta para que ela se comporte de acordo com o rótulo atribuído. Afinal, tal como nós, adultos, os mais novos, têm a necessidade básica de serem vistos, reconhecidos e amados por quem são. Para garantir o vínculo com quem amam, vão comportar-se da forma que acreditam que queiramos que se comportem, de acordo com o que lhes dissemos serem. Desafiante, não é?!

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