Madeira

‘Laranjinhas’ aprendem a fazer política através das redes sociais

Foto JSD-Funchal
Foto JSD-Funchal

A JSD Funchal organizou, nas manhãs dos últimos dois sábados, uma acção de formação sobre a utilização das redes sociais para comunicação política.

“O Papel das Redes Sociais na Política” foi o título desta iniciativa, com conteúdo temático dividido em duas sessões, um sobre os conceitos basilares do uso das redes sociais e outro sobre as tendências actuais destes canais de comunicação. Beatriz Ferreira foi a oradora convidada para um formato digital que reuniu os jovens social-democratas na sede do PSD Madeira, na Rua dos Netos.

No entender do presidente da JSD Funchal, João Gomes da Silva, “a importância das redes sociais não pode ser subestimada, uma vez que estas ferramentas digitais permitem uma comunicação directa e instantânea com um grande número de pessoas, viabilizando uma maior proximidade com os actores políticos”. O dirigente laranja entende que esta formação “cumpriu o desígnio de capacitar os que nela participaram para as melhores formas de comunicar através das redes sociais”. “Objetivámos que os nossos jovens, alguns deles responsáveis pelos canais de comunicação das suas estruturas locais, tivessem a oportunidade de aprofundar conhecimentos nesta matéria”, acrescentou. A este propósito, o presidente da concelhia do Funchal sublinhou que a formação pretendeu promover “a clareza e a positividade na mensagem política”, numa actualidade digital que considera “propícia às ‘fake news’ e aos populismos”. “Tal como quaisquer outras, são ferramentas políticas que devem ser manuseadas de modo sério e com moralidade”, adiantou.

Apesar das mais-valias que reconhece ao uso das redes sociais, o presidente da JSD Funchal enaltece “o carácter fundamental da interacção cara-a-cara, da manutenção da presença no terreno e da capacidade de escutar as necessidades das pessoas”. “Não podemos perder a nossa dimensão humana. O contacto pessoal e a comunicação digital são abordagens complementares em política e nunca devem ser tidos como mutuamente exclusivos”, rematou João Gomes da Silva.