Madeira

Albuquerque pressiona Lisboa aumentar limites de vento no Aeroporto

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Foto VH

Depois de uma semana de fortes constrangimentos no Aeroporto da Madeira - Cristiano Ronaldo - causados pelo vento, o presidente do Governo Regional continua a fazer pressão política para que Lisboa decida pela aplicabilidade do diferencial de 5 nós [passando de 15 para 20] no limite obrigatório para aterragem dos aviões, de resto um assunto que pode ser lido na edição impressa do DIÁRIO.

“Temos de actuar de uma forma efectiva que é a circunstância de termos de retomar aquilo que o ministro Pedro Nuno Santos saiu e voltou a cair que era o grupo de trabalho para a revisão dos limites [vento] no Aeroporto da Madeira”, exortou o governante à margem de uma visita que efectuou a uma unidade enoturismo implementado numa área de 25 mil metros quadrados, onde se encontra também a sede da empresa pertencente ao casal Marco Noronha Jardim e Maria João Velosa e que mereceu rasgados elogios pela qualidade que apresenta.

O 'Terrabona Nature & Vineyards' é um empreendimento vitivinícola que abarca um espaço de degustação de vinhos próprios e um unidade turística com quatro villas na freguesia da Boaventura.

No entanto, aos jornalistas, comentou o assunto que está na ordem do dia e que causa enormes contratempos aos passageiros, Albuquerque voltou a reiterar que uma margem superior nos limites de vento significaria que 80% dos voos divergidos tivessem aterrado.

O chefe do Executivo recordou que o estudo que deu origem aos parâmetros legais têm cerca de 60 anos e a aeronave utilizada não tinha a tecnologia que hoje os aviões dispõem.

“Temos de alertar o novo ministro [João Galamba] para a urgência de avançar com os trabalhos”, disse esta manhã a norte da ilha, curiosamente tendo a seu lado o secretário regional do Turismo.