Meio milhão para estabilizar 70 metros de muro no Porto Santo
O Governo Regional, através da Secretaria Regional de Equipamentos e Infraestruturas, prepara-se para avançar com a estabilização de parte do muro de suporte da Estrada Regional 120, no sítio da Barroca, no Porto Santo, logo depois da rotunda do cemitério. O custo estimado da obra é de meio milhão de euros, enquanto preço base do concurso, a que acresce o IVA.
Decorre, até ao dia 6 de Junho, a apresentação de propostas pelas empresas interessadas em executar este projecto, na sequência do concurso lançado em Diário da República, na passada segunda-feira.
O prazo de execução é de seis meses (180 dias), a contar a partir da assinatura do respectivo contrato, envolvendo diferentes entidades públicas e privadas, nomeadamente as empresas Águas e Resíduos da Madeira (ARM), Empresa de Electricidade da Madeira (EEM), empresas de telecomunicações, tendo em conta que no local existem ou passam infraestruturas e equipamentos que garantem os serviços prestados nos respectivos âmbitos de actuação.
Em causa está a regularização de um muro com uma extensão de aproximadamente 70 metros e com uma altura variável entre 3,03 e 6,14 metros. Pelo menos desde 2017, este muro de suporte tem vindo a apresentar fendas e o pavimento tem vindo a ceder, com alguns abatimentos com cerca de 20 centímetros.
“Este muro desenvolve-se ao longo da berma do lado Oeste da ER 120, prolongando-se ainda, por mais alguns metros após a rotunda existente, ao longo da estrada regional ER 260. Ao longo deste trecho, esta estrada apresenta um perfil em aterro, com configuração ligeiramente curvilínea, mais evidente a partir da vivenda, situada na zona adjacente, sensivelmente a meio do trecho. A extensão total do muro é de cerca de 104,5 m, correspondendo cerca de 52 m ao lado Norte, 45 m ao lado Sul, e cerca de 7,5 m à frente da vivenda”, podemos ler na memória descritiva do projecto.
Será construído um novo muro e reposto o acesso à moradia ali existente. Os trabalhos deverão ser iniciados pela demolição do pavimento, passeio e lancis presentes no tardoz do muro existente e, posteriormente, pela demolição dos actuais elementos construtivos do acesso à edificação existente e do próprio muro. Só depois terão início as novas construções.