Madeira

"Qualquer acidente relativo ou que implique poluição no mar tem um impacto muito negativo"

José Prada enaltece trabalho da Autoridade Marítima Nacional na Região

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Foto ALRAM

Reforçando a importância do trabalho em articulação com as entidades regionais e reiterando que instituições como a Autoridade Marítima Nacional só fazem sentido se cumprirem o seu papel e se estiverem, sempre, ao serviço dos cidadãos, o Contra-almirante José Vizinha Mirones – que está na Madeira em representação do Comandante-geral da Polícia Marítima e Diretor-Geral da Autoridade Marítima, Vice-almirante Dores Aresta – foi, hoje, recebido em audiência pelo Vice-Presidente da Assembleia Legislativa Regional, José Prada, numa apresentação de cumprimentos que surge um dia depois da apresentação de cumprimentos ao Representante da República e ao Presidente do Governo Regional.

Um encontro que ficou marcado pelo estreitar das relações institucionais, ao serviço da Região, com o Vice-Presidente José Prada a fazer questão de reconhecer, em nome da Assembleia Legislativa Regional, o papel fundamental que a Autoridade Marítima Nacional tem vindo a assumir na Região, numa missão que considerou essencial para o futuro e a favor de todos os Madeirenses, refere nota de imprensa daquele organismo.

À margem desta apresentação de cumprimentos e, em declarações aos jornalistas, o Contra-almirante José Vizinha Mirones relevou esta articulação e sublinhou, uma vez mais, a importância do exercício de combate à poluição que a Autoridade Marítima irá realizar amanhã, no Porto do Caniçal, precisamente em colaboração com entidades madeirenses, nomeadamente ligadas aos Portos, ao abastecimento de combustível, à Universidade e à Câmara Municipal de Machico. Um exercício que simulará uma explosão a bordo num navio petroleiro, que dará origem à criação de sete cenários distintos, desde o salvamento de um ferido que cai na água, até a um derrame de combustível que implicará que as diversas entidades envolvidas, em estreita ligação, atuem por forma a conter o derrame e a minimizar o impacto provocado pelo acidente ao longo da costa.

“Atendendo ao facto do turismo ter um grande papel na economia da Região, julgamos que qualquer acidente relativo ou que implique poluição no mar tem um impacto muito negativo e aquilo que se pretende, com este exercício, é precisamente congregar os esforços de todas as entidades nacionais e regionais com competências no combate à poluição no mar, no salvamento marítimo e na proteção das áreas costeiras, no sentido de testar planos de contingência e de reforçar a operação e articulação”, explicou o Contra-almirante José Vizinha Mirones, adiantando que, já esta tarde, terá lugar um Seminário onde participam várias personalidades e no qual serão discutidos temas relativos à prevenção e preservação marítima, sempre na perspetiva do combate à poluição e da segurança das pessoas no mar”.