Mundo

Lula da Silva exclui sete empresas estatais de privatizações iniciadas por Bolsonaro

None
Foto EPA/Andre Borges

O governo do Presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, excluiu sete empresas estatais, incluindo os correios, do processo de privatização iniciado pelo seu antecessor, Jair Bolsonaro, foi hoje noticiado.

A decisão foi anunciada numa edição extraordinária do Jornal Oficial da União, publicada na quinta-feira à noite, e também exclui três outras empresas no processo de privatização parcial através do Programa de Parcerias de Investimento.

O decreto, para além de retirar os Correios da estratégia, inclui também a Empresa Brasileira de Comunicações (EBS), que agrupa meios de comunicação públicos como a TV e a Rádio Brasil, entre outros.

A Dataprev, empresa de tecnologia da segurança social, a Nuclep, do setor nuclear, a Serpro, empresa de processamento de dados, a Agência Brasileira de Gestão de Fundos (ABGF) e o Centro Nacional de Tecnologia Eletrónica Avançada (Ceitec) foram as outras empresas excluídas.

Do mesmo modo, a divisão de armazenagem e imobiliária da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a empresa de telecomunicações Telebras e a Empresa Brasileira de Administração de Petróleo e Gás no Pré-Sal (PPSA) foram retiradas do Programa de Parcerias de Investimento para evitar a privatização parcial.

Durante a sua campanha que o levou a ganhar as eleições de outubro passado, Lula tomou uma posição contra o processo de privatização de Bolsonaro, que, por sua vez, se baseou em critérios de eficiência e controlo da despesa pública.

No seu primeiro dia no governo, a 01 de janeiro, num dos seus primeiros atos, Lula decretou também a paralisação de dois estudos para viabilizar a privatização da companhia petrolífera estatal Petrobras e dos Correios.