Votação na polémica Assembleia do Nacional deverá ser impugnada
Além da atribulada votação houve sócio impedido de participar na Assembleia
Há forte contestação ao resultado oficial da votação do único ponto que fez aquecer a Assembleia Geral Extraordinária do CD Nacional, esta noite, no Estádio da Madeira.
É que além do volte face na contagem dos votos (braço no ar), que inicialmente havia sido de 30 votos a favor, 31 votos contra e uma abstenção, entrou na contagem de 'última hora' os dois membros da Mesa, a quem foi atribuído votos a favor, o que fez inverter o resultado final, que passou para 32 votos a favor, 31 contra e uma abstenção.
A juntar a este imbróglio, o sócio n. 507, Duarte Câmara, quando se apresentou à entrada da Assembleia, foi impedido de entrar por alegadamente não ter as quotas em dia. Procedimento que regularizou de imediato, através de pagamento online. Acontece que a funcionária de serviço no controlo dos sócios, alegando ordens superiores, informou o dito sócio que na mesma não estava habilitado a marcar presença na Assembleia, porque as quotas em atraso deveriam ser pagas até às 18h (hora inicialmente agendada para a Assembleia) e presencialmente.
Entende este sócio que estatutariamente houve ilegalidade da parte do Clube ao não permitir assistir à Assembleia quando tinha as quotas em dia à hora do início da mesma. Acabou por permanecer no exterior da 'sala' até final da sessão que acabou com várias manifestações de repúdio à actual direcção de Rui Alves.