Madeira

No primeiro trimestre o preço das casas na Madeira aumentou 2,9%

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O preço das casas na Região apresentaram uma subida de 2,9% no primeiro trimestre de 2023 face ao trimestre anterior. Segundo o índice de preços do Idealista, comprar casa na Madeira tinha um custo de 2.458 euros por metro quadrado (euros/m2) no final do mês de Março, tendo em conta o valor mediano. Já em relação à variação mensal, a subida foi de 1,7% e a anual de 22,3%.

Os preços subiram na Ribeira Brava (18,1%), Santa Cruz (13,8%), Ponta do Sol (8,4%), Funchal (6,9%), Calheta (6%) e Câmara de Lobos (2,4%). Já em São Vicente os preços mantiveram-se estáveis nesse período.

Já em Santana e Machico os preços desceram, -7,3% e -0,6% respectivamente.

Funchal é o município mais caro para comprar casa estando a custar 2.840 euros/m2. Segue-se a Calheta (2.514 euros/m2), Ribeira Brava (2.138 euros/m2), Ponta do Sol (2.008 euros/m2), Câmara de Lobos (2.000 euros/m2) e Santa Cruz (1.754 euros/m2). Por outro lado, os mais preços mais económicos estão em Santana (1.234 euros/m2), São Vicente (1.278 euros/m2) e Machico (1.431 euros/m2).

Na Ilha Dourada as casas subiram 4,3% durante o mesmo período analisado, fixando o preço do metro quadrado em 1.857 euros/m2.

No que diz respeito a nível nacional, o preço da habitação manteve-se estável no período analisado, situando-se em 2.2481 euros/m2.

Preços subiram em 13 capitais de distrito

Se for verificado, no primeiro trimestre, os preços das casas subiram em 13 capitais de distrito com Viana do Castelo (11,1%), Braga (9,2%) e Santarém (8,6%) no topo da lista. Seguem-se Funchal (6,9%), Ponta Delgada (5,5%), Castelo Branco (4,3%), Portalegre (4,2%), Setúbal (4%), Porto (2,9%), Bragança (1,6%), Viseu (1,2%), Faro (1,2%) e Lisboa (0,9%). Em Coimbra (0,4%) e Aveiro (-0,4%) os preços mantiveram-se estáveis.

Em Vila Real (-5,4%), Bragança (4,1%), Viseu (-1,7%), Aveiro (-0,9%), Guarda (-0,9%) e Porto (-0,5%) os preços desceram.

Ranking dos distritos mais caros para comprar casa

  • Lisboa (3.836 euros/m2)
  •  Faro (3.102 euros/m2)
  • Ilha da Madeira (2.466 euros/m2)
  • Porto (2.402 euros/m2)
  • Setúbal (2.328 euros/m2)
  • Ilha de Porto Santo (1.857 euros/m2)
  •  Aveiro (1.657 euros/m2)
  • Braga (1.531 euros/m2)
  • Ilha de São Miguel (1.512 euros/m2)
  •  Leiria (1.474 euros/m2)
  • Viana do Castelo (1.333 euros/m2)
  •  Coimbra (1.323 euros/m2)
  • Ilha do Pico (1.281 euros/m2)
  • Ilha do Faial (1.218 euros/m2)
  • Ilha de São Jorge (1.195 euros/m2) 
  • Ilha Terceira (1.071 euros/m2).

Os preços mais económicos encontram-se em Portalegre (644 euros/m2), Guarda (670 euros/m2), Castelo Branco (760 euros/m2), Bragança (863 euros/m2), Vila Real (927 euros/m2), Viseu (939 euros/m2), Beja (948 euros/m2) e Santarém (1.057 euros/m2).

Preços subiram em todas as regiões excepto na Área Metropolitana de Lisboa e Norte

Segundo o estudo do Idealista, durante o primeiro trimestre de 2023, os preços das casas subiram em todas as regiões do país com excepção da Área Metropolitana de Lisboa (-0,1%) e Norte (0%), onde os preços mantiveram-se estáveis. A liderar as subidas, encontra-se o Alentejo (8,5%), a Região Autónoma dos Açores (5,7%), seguida pela Região Autónoma da Madeira (2,9%) e Algarve (1,3%). No Centro (0,6%) foi onde os preços menos subiram durante este período.

A Área Metropolitana de Lisboa, com 3.464 euros/m2, continua a ser a região mais cara para adquirir habitação, seguida pelo Algarve (3.102 euros/m2), Região Autónoma da Madeira (2.458 euros/m2) e Norte (2.054 euros/m2). Do lado oposto da tabela encontram-se o Centro (1.355 euros/m2), a Região Autónoma dos Açores (1.374 euros/m2) e o Alentejo (1.531 euros/m2) que são as regiões mais baratas para comprar casa.

Índice de preços imobiliários do Idealista

Para a realização do índice de preços imobiliários do idealista, são analisados ​​os preços de oferta (com base nos metros quadrados construídos) publicados pelos anunciantes do idealista. São eliminados da estatística anúncios atípicos e com preços fora de mercado.

Incluímos ainda a tipologia 'moradias unifamiliares' e descartamos todos os anúncios que se encontram na nossa base de dados e que estão há algum tempo sem qualquer tipo de interação pelos utilizadores. O resultado final é obtido através da mediana de todos os anúncios válidos de cada mercado.