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As rotundas e os turistas

Todos nós, condutores, recebemos indicações, faz tempo, sobre como deveríamos abordar a circulação viária nas rotundas. Transitando por dentro salvo quando a pretendida saída é logo na primeira ramificação. Nesse caso a entrada pode e deve fazer-se pela faixa exterior. E é assim que disciplinadamente cumprimos.

No entanto, também já vimos o que fazem os turistas nos entroncamentos onde a afluência de automóveis segue o seu curso em sentido giratório. Deslocam-se por fora atrapalhando os que conduzem conforme as instruções que aprendemos. E arriscam-se, frequentemente, a provocar acidentes.

Acho estranho que ninguém lhes tenha chamado a atenção para o erro em que, sistematicamente, caem, complicando a marcha dos outros e a fluidez do tráfego. Particularmente as autoridades, até porque muitos dos seus agentes posicionam-se, bastas vezes, nas variadas rotundas. E ignoram o que vem sucedendo? Estão os que dirigem carros de aluguer a transgredir ou não? Ou são os madeirenses que cometem a infração?

Dizem-nos que quem cede as viaturas passa a mensagem para circularem por fora desrespeitando as regras de trânsito a que estamos obrigados. A confirmar-se estaremos perante uma insólita promoção de desobediência colectiva. Fazem-no supostamente para precaver ocorrências que envolvam os seus veículos, influenciados pela leitura enviesada, por parte das seguradoras, do empenado código de estrada.

A tolerância que se confunde com inércia negligente deixa os condutores inseguros e carece de medidas que só a entidade policial poderá e deverá tomar. Quem manda afinal? A PSP, as “rent-a-car” ou as seguradoras? Preferia a 1.ª, as regras cumpridas e a normalidade retomada.