Avaliação bancária da habitação na Madeira atinge máximo de 1.520 €/m2
A Avaliação bancária da habitação na Madeira aumentou uma vez mais no mês de Março de 2023 para um novo máximo histórico, para uma média de 1520 euros (€) por cada metro quadrado (m2). Aliás, segundo as contas do Instituto Nacional de Estatística (INE), "o maior aumento face ao mês anterior verificou-se na Região Autónoma da Madeira (1,3%), tendo-se verificado a maior descida na Região Autónoma dos Açores (-2,6%)".
Ainda de acordo com a autoridade estatística nacional, "o valor mediano de avaliação bancária na habitação foi 1.483 euros por metro quadrado em Março de 2023" no país, "mais 5 euros que o observado no mês precedente (na Madeira o aumento foi de mais 20 euros).
"Em termos homólogos, a taxa de variação fixou-se em 11,4% (12,5% em Fevereiro de 2023)", sendo que há um ano a avaliação bancária na Madeira colocava o valor médio nos 1.316 €/m2, resultando num crescimento homólogo de 15,5%.
Em termos de tipologias, face ao mês anterior, os apartamentos registaram um crescimento de 20 euros, de 1.558 para 1578 €/m2, representando um crescimento mensal de quase 1,3%, enquanto que em termos homólogos o crescimento foi de 18,1%, face aos 1.336 €/m2 de Março do ano passado.
Nas moradias, regista-se uma diminuição 1,3% em relação a Fevereiro deste ano, de 1.410 €/m2 para 1.392 €/m2 no último mês. Já tendo em conta o mesmo mês de há um ano (1.275 €/m2) há um aumento de 10,6%.
"Refira-se que o número de avaliações bancárias aumentou, situando-se em cerca de 21.5 mil, o que representa uma redução de 32,4% face mesmo período do ano anterior e menos 34,6% que em maio último, mês em que se registou o máximo da série".
E acrescenta: "De acordo com o Índice do valor mediano de avaliação bancária, em março de 2023, o Algarve, a Área Metropolitana de Lisboa, o Alentejo Litoral e a Região Autónoma da Madeira apresentaram valores de avaliação 40,7%, 33,4%, 9,6% e 2,5%, respetivamente, superiores à mediana do país. Beiras e Serra da Estrela foi a região que apresentou o valor mais baixo em relação à mediana do país (-48,6%)."