Madeira

Questões do IRS merecem atenção dos 'jovens laranja'

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A Juventude Social Democrata (JSD) da Ribeira Brava, através da estrutura local da freguesia da Ribeira Brava, realizou no final da tarde de segunda-feira um workshop dedicado ao imposto sobre o rendimento das pessoas singulares (IRS), nomeadamente quanto ao funcionamento, anexos e as isenções específicas atualmente previstas com destaque para o IRS Jovem.

Os jovens social-democratas referem que "num momento em que as famílias estão a entregar as suas declarações, achámos relevante, num primeiro momento, trazer à discussão o processamento de toda a questão tributária e a partir dessa premissa discutir caminhos alternativos sobre a tributação em Portugal", lê-se numa nota divulgada pela estrutura regional, "num momento em que se encontra na Assembleia Legislativa da Madeira uma proposta apresentada pela JSD/Madeira que pretende alargar a idade dos beneficiários do IRS jovem", recorda.

"Atendendo às alterações decorrentes da dinâmica do mercado de trabalho e, em virtude da subida generalizada do custo de vida, entendemos que é necessária uma outra flexibilidade fiscal para que os mais jovens possuam um maior rendimento líquido no fim do mês", argumenta, "pelo que, consideram os jovens social-democratas, alargar a idade máxima dos 26 para os 30 anos no caso daqueles que iniciam a carreira com o grau de licenciatura ou mestrado e dos 30 para os 35 anos para aqueles que possuem doutoramento", sendo que este "é um justo reconhecimento da formação e valorização dos percursos académicos". No entender dos jovens laranja estas são "políticas efetivas que podem mudar a vida dos jovens e, por conseguinte, podem suster alguma da fuga de cérebros atualmente existente em Portugal".

Os jovens social-democratas abordaram ainda o facto de "6 em cada 7 famílias madeirenses" pagarem um diferencial fiscal de 30% face ao continente, permitindo uma poupança fiscal efectiva nos bolsos das famílias madeirenses", refere o comunicado. Todavia, os 'jovens laranja' consideram ainda fundamental "um continuo trabalho de revisão das matérias das finanças regionais por forma a podermos adequar o nível de tributação às necessidades especificas de territórios insulares como o nosso".

No decurso desta actividade "foram ainda abordados a evolução da tecnologia no que concerne às declarações de rendimentos, situação considerada vital para a melhoria do funcionamento para a administração tributária e das funcionalidades ao serviço do cidadão", refere o texto. "Uma das notas a retirar dos trabalhos, prende-se com a necessidade de continuar o processo de modernização da administração pública, por forma a desburocratizar processos e simplificar a vida dos cidadãos, como é exemplo a informatização dos serviços de finanças, concluem assim os social-democratas".