ACT com sete processos em execução na Easyjet
A Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) tem sete processos em execução na Easyjet, abrangendo os aeroportos de Porto, Lisboa e Faro, anunciou hoje a inspetora-geral do organismo, Fernanda Campos, na Assembleia da República.
"No caso da Easyjet temos sete processos ainda em execução", disse Fernanda Campos na Comissão de Trabalho, Segurança Social e Inclusão, numa audição convocada a requerimento do PCP sobre a greve dos trabalhadores da empresa em Portugal, no início do mês.
De acordo com a inspetora-geral da ACT, os pedidos de atuação "dizem respeito a matérias de parentalidade, organização de tempo de trabalho, trabalho noturno, assédio, direitos coletivos, retribuição de subsídio de férias e Natal, cumprimento do instrumento de regulamentação coletiva de trabalho, greve e condições de segurança e saúde no trabalho".
Há, igualmente neste momento, "três autos de notícia em instrução e que dizem respeito a matérias de parentalidade e de organização de tempos de trabalho".
"No final desta execução, seguramente teremos outros resultados para partilhar", apontou.
Sobre a greve entre os dias 01 e 03 de abril, a ACT não teve "nenhuma indicação" de práticas erradas.
"Os colegas que fizeram intervenção no aeroporto de Lisboa tiveram em contacto permanente com o dirigente sindical e foram partilhando informações que foram depois partilhadas pelos outros dois aeroportos em que fizemos intervenção e não houve indícios de substituição de grevistas", detalhou.
Contactada pela Lusa, a Easyjet remeteu esclarecimentos para mais tarde.