Doações ao Banco Alimentar da Madeira com queda de 50% no 1.º trimestre
Nos primeiros três meses do ano foram angariadas cerca de 120 toneladas de bens alimentares
Fátima Aveiro lança apelo à população para a doação de alimentos e para o voluntariado
O Banco Alimentar Contra a Fome da Madeira regista uma diminuição na ordem dos 50%, face a 2022, no número de alimentos angariados nos primeiros três meses do ano.
Segundo Fátima Aveiro, presidente da associação, no primeiro trimestre de 2023 foram recolhidas cerca de 120 toneladas de alimentos, menos de metade em relação ao mesmo período do ano passado.
Ao todo, o Banco Alimentar presta apoio a 50 instituições regionais que posteriormente ajudam anualmente cerca de 8.500 famílias com a doação de cabazes compostos por produtos secos e de excedentes alimentares.
72% da actividade do Banco Alimentar da Madeira parte da recolha de excedentes alimentares, no âmbito do projecto contra o desperdício alimentar.
A expectativa é de que as doações continuem em queda, Fátima Aveiro deixa um apelo à população para a prática da solidariedade, seja através de donativos, seja através do voluntariado.
Já algumas instituições fizeram as suas campanhas de angariações de alimentos e notaram um decréscimo nas doações. Sabemos que é uma situação difícil a que estamos todos a passar, mas se formos muitos a ajudar, certamente vamos chegar a muitas pessoas. Fátima Aveiro, presidente do Banco Alimentar da Madeira
A responsável falava aos jornalistas na sede da instituição à margem da assinatura do protocolo de cooperação entre o Grupo Sousa e o Banco Alimentar da Madeira.