Há cada vez menos casas disponíveis no mercado e em 2022 caiu 11%
Oferta de casas à venda na Madeira desceu acima da média no Funchal (-16%) nos últimos 12 meses
"O aumento da venda de casas no último ano, provocou uma descida de 11% no 'stock' do parque habitacional disponível à venda na Madeira no 1.º trimestre de 2023, face ao que estava disponível no mesmo período de 2022", segundo um estudo do idealista, divulgado esta quarta-feira. "No Funchal, a redução da oferta foi de 16%, durante o mesmo período", acrescenta a nota.
"Já a nível nacional, a oferta de casas à venda diminuiu 7% no primeiro trimestre de 2023", o que significa que a quebra no 'stock' de casas à venda na Madeira é bem superior à média do país, acompanhando aliás Lisboa, situando a Região em segundo nos distritos/regiões (atrás de Faro, -20%) que mais perderam capacidade de resposta do mercado em ter casas para a procura existente. Um dos efeitos directo dessa situação é o aumento de preços.
"A oferta de habitação à venda em Portugal desceu em 12 capitais de distrito no último ano", refere o idealista. "A liderar a lista encontra-se a Guarda (-39%), seguido pelo Porto (-32%), Beja (-24%), Lisboa (-24%) e Vila Real (-24%) como as capitais de distrito onde 'stock' disponível para comprar casa mais desceu. Seguem-se Funchal (-16%), Faro (-16%), Viana do Castelo (-8%), Viseu (-7%), Santarém (-6%), Portalegre (-3%) e Aveiro (-3%). Em Ponta Delgada a oferta de casas à venda manteve-se estável", salienta.
Por outro lado, "Évora, foi a cidade onde mais cresceu a oferta (60%), seguida por Braga (30%), Bragança (23%), Leiria (22%), Castelo Branco (3%), Coimbra (3%) e Setúbal (2%), sendo as únicas cidades analisadas onde o 'stock' aumentou".
Analisando por distrito/ilhas, "o ranking da descida da oferta durante o último ano é liderado por Faro (-20%), Lisboa (-11%), ilha da Madeira (-11%) e Beja (-10%). Seguem-se Coimbra (-10%), Porto (-8%), Viana do Castelo (-8%), Portalegre (-6%), Vila Real (-5%), Viseu (-5%), ilha de São Miguel (-5%), Aveiro (-4%), Santarém (-3%) e Guarda (-1%)", aponta o idealista.
Por fim, "o distrito de Bragança, o 'stock' de casas à venda no último ano subiu 17%, seguido por Braga (13%), Setúbal (6%), Évora (5%), Castelo Branco (3%) e Leiria (2%)", conclui.