Santa Cruz a marcar a diferença
Este artigo sai um dia depois do fim da II Feira do Livro de Santa Cruz. Um evento que já se afirmou no nosso calendário cultural e na aposta que temos feito na consagração de uma marca e de uma identidade próprias.
Creio que os santacruzenses em particular e os madeirenses em geral já notam a diferença de um concelho que se tem vindo a afirmar em várias áreas, desde o social, à transparência e rigor financeiros, até uma dinâmica cultural que está à vista de todos.
Hoje temos uma população orgulhosa das suas conquistas e das nossas realizações.
A Feira do Livro é um marco nesta forma de afirmarmos a nossa individualidade e marca, com a coragem de criarmos um espaço próprio no calendário de eventos regionais.
Novamente, a renovada promenade dos Reis Magos acolheu uma feira do livro diferenciadora e com um programa pensado em três eixos essenciais, promovendo a leitura, a imaginação e a liberdade como valores para uma sociedade mais bem preparada para o futuro e mais livre. Daí também a nossa aposta numa ligação efetiva às nossas escolas.
Ao contrário de outros, também deixamos claro com esta Feira que em Santa Cruz não temos medo de assinalar Abril e as suas conquistas, não temos medo de debater e de recordar a história comum de uma conquista da liberdade que deve ser cultivada e acarinhada em todos os momentos.
Valores como a liberdade e a democracia também vivem destas dinâmicas, e são conquistas que devem ser constantemente defendidas e lembradas. A liberdade é um processo e o silêncio ou os festejos envergonhados não fazem parte do nosso ADN.
Somos uma terra livre e libertada, que, nesta Feira do Livro, debatemos, celebramos, cantamos e tocamos ao som do fogo de artifício essa Grândola que nos traz sempre de volta a um futuro que queremos que seja uma constante luta pelas premissas de Abril e um constante honrar daqueles que lutaram para que hoje possamos reunir, discutir e construir em liberdade.
Para o ano voltamos com mais força e mais vontade de fazer e de deixar a nossa marca. A cultura é, para nós, um eixo obrigatório e vital no processo de afirmação de Santa Cruz.