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"Em democracia há sempre alternativa e o vento da mudança já começou a soprar", diz Rui Rocha

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O líder da IL criticou hoje o "longo ciclo de decadência socialista que condena os portugueses a empobrecer ou a emigrar", defendendo que "em democracia há sempre alternativa e o vento da mudança já começou a soprar em Portugal".

"Se hoje Portugal se apresenta mais anoitecido do que queríamos, mais triste do que merecíamos, mais estreito do que sonhávamos, é porque alguém que não fez o suficiente", criticou Rui Rocha na primeira intervenção como presidente da IL na sessão solene comemorativa do 25 de Abril na Assembleia da República.

Dizendo "não a todos as tentativas de cercear a liberdade", Rui Rocha diz "sim ao país", considerando que "os diagnósticos estão feitos sobre o longo ciclo de decadência socialista que condena os portugueses a empobrecer ou a emigrar".

"Em democracia há sempre alternativa e o vento da mudança já começou a soprar em Portugal", defendeu.

Para o líder da IL, "onde realmente se constrói alternativa é na afirmação de soluções que opõem a confiança ao medo, a esperança ao conformismo, a exigência ao facilitismo, a excelência à mediocridade, a urgência da acção à negligência, o crescimento económico à estagnação, a sede de futuro ao atavismo, as oportunidades ao nepotismo e ao determinismo social".

Recordando que a liberdade foi conquistada "a pulso", Rui Rocha reiterou que "o 25 de Abril não tem donos" e, caso tivesse, não se "cumpriria a vontade de devolver o país a todos os portugueses", motivo pelo qual os liberais vão desfilar hoje na Avenida da Liberdade.

O líder da IL expressou, no 25 de Abril, "o desejo de liberdade para os povos que vivem na opressão", dando como exemplo a China, o Irão, o Afeganistão, Cuba ou Venezuela.

"Liberdade para a Ucrânia, que sofre há 15 meses as atrocidades de uma guerra imposta pelo ímpeto imperialista de Moscovo. É por isso que o Presidente Lula da Silva não devia ter sido recebido para estar na Assembleia da República neste dia", criticou.

A intervenção de Rui Rocha terminou com um repto: "25 de Abril sempre, Liberdade sempre e Alternativa sempre!".