“O discurso do Partido Socialista foi constrangedor. O conjunto de falsidades e delírios extravasados pelo líder do PS, é um registo que começa a ser preocupante", afirmou Miguel Albuquerque, no final da Sessão Comemorativa do 25 de Abril. O presidente do Governo Regional que assistiu á sessão na companhia do secretário regional da Economia, Rui Barreto e do secretário regional da Educação, Jorge Carvalho, considera que “o número de inverdades, de inconsequências e, sobretudo, a falta de capacidade de transmitir um discursos que dê um sentido à oposição", que retirou do discurso de Sérgio Gonçalves, "empobrece a democracia regional".

“Basta comparar com o discurso do presidente da Assembleia, muito bem elaborado, onde focou as questões essenciais e, sobretudo, os bloqueios do regime, a forma como alguns órgãos continuam com uma política centralista anacrónica, designadamente a tendência que se tem acentuado com decisões descabidas do Tribunal Constitucional – o TC é neste momento uma força de bloqueio em relação às autonomias. E obviamente o discurso muito bem concebido do deputado Carlos Rodrigues.", afirmou.

Albuquerque diz que comparar aqueles dois discurso "com o discurso descabido e miserável do líder do PS" é o que retira a sessão.

Questionado sobre as referências aos perigos do populismo, alargou o leque de riscos: “O populismo tem duas vertentes e normalmente, em Portugal, fala-se do populismo da direita. Era bom começarem a falar do populismo de esquerda e sobretudo dos comunistas".