Madeira

"O 25 de Abril foi principalmente a porta que abriu Portugal à modernidade"

Francisco Faria Paulino, orador convidado nas comemorações do 25 de Abril na Câmara Municipal do Funchal

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Na comunicação alusiva às comemorações do 25 de Abril, a decorrer na sala da Assembleia Municipal do Funchal, Francisco Faria Paulino, Coronel reformado da Força Aérea Portuguesa, conclui que há 49 anos “o 25 de Abril foi principalmente a porta que abriu Portugal ao tempo do seu tempo, à modernidade”.

Sustenta que “este dia deve ser celebrado em jeito de gratidão” pelo que foi feito em 1974, e desejou soluções para os verdadeiros problemas, que diz só ser possível com a mudança dos comportamentos pessoais.

Antes de falar para a plateia presente nos Paços do Concelho, aos jornalistas Francisco Faria Paulino desvendou parte da reflexão para manifestar preocupação sobre o estado em que o mundo está, motivo para alertar que o 25 de Abril também deve ser vir para alertar “para as dificuldades que enfrentamos e tentar arregimentar forças, não para fazer um novo 25 de Abril, mas com esse espírito, vivermos melhor”. Na opinião do Coronel importa que haja consciência para a necessidade de mudarmos de vida perante face à “situação de pré catástrofe em que vivemos”, condição só possível com a vontade e intervenção das pessoas no sentido de contribuírem de alguma forma para uma sociedade mais justa, mais livre e mais fraterna.

O programa comemorativo, que abriu com intervenção do presidente da Câmara, Pedro Calado, terminará com um pequeno instrumental, seguido da declamação e interpretação de poemas escritos antes do 25 de Abril de 1974, e de outros alusivos ao dia da Revolução.

O encerramento da comemoração promovida pelo Município do Funchal será ao som da emblemática ‘Grândola Vila Morena’, cantado por um ensemble de vozes infantis, da Escola Básica da Ajuda.