CDU denuncia obras 'suspensas' no Funchal
Herlanda Amado esteve, hoje, no Caminho do Meio
A CDU deslocou-se, esta manhã, ao Caminho do Meio, no Funchal, para denunciar uma série de obras que foram iniciadas pela Câmara Municipal, mas que tardam em estar concluídas, causando constrangimentos junto da população. Herlanda Amado fala da necessidade de concretizar as intervenções ao invés de apenas lançá-las.
A deputada municipal usou como exemplo a obra iniciada no Caminho do Meio, " que é necessária e reivindicada pelas populações há muito, mas não passou disso mesmo, o esburacar da estrada foi o mais fácil, o mais difícil, de acordo com os testemunhos de quem aqui vive, é a Câmara «tapar os buracos» e finalizar esta intervenção".
Na sua intervenção, Herlanda Amado falou da necessidade de investimento público em várias zonas do concelho. "As obras iniciadas no terreno, ficam suspensas 'ad aeternum' com apenas buracos abertos «devidamente» sinalizados. Não colocamos em causa a necessidade de serem feitas intervenções de melhoria em muitos acessos e acessibilidades, até porque temos apresentado exemplos de muitas localidades no concelho a necessitarem de intervenções urgentes, mas o que não é de todo aceitável, é este tipo de 'gestão' de recursos e meios financeiros, meios humanos e materiais, onde se iniciam obras, deixando-as inacabadas, mas sempre «devidamente» sinalizadas, passando para outra localidade sem qualquer informação às populações", lamenta.
A CDU afirma ter questionado a CMF sobre a perspectiva de conclusão da obra, e os motivos que levam a este atraso grosseiro, exigindo a sua rápida conclusão, já no início deste mês. "Esta é uma exigência destas populações, mas o mesmo acontece em outras freguesias do concelho, onde são abertos buracos e colocadas sinaléticas para identificação da obra, mas depois, o tempo passa e não vemos a sua concretização, prejudicando as pessoas que vivem ou circulam nesses locais", refere.
"Para a CDU é urgente resolver os problemas e garantir objetivos de justiça social e melhores condições de vida para as populações, porque é possível fazer destas injustiças forças para continuar a lutar, garantindo que seja possível viver melhor nesta terra", termina Herlanda Amado.