Cobrança dos resgates com helicóptero “não é um assunto”
Pedro Ramos desvaloriza, para já, o facto de a Madeira não poder cobrar estes serviços, independentemente da sua origem
Para Pedro Ramos a questão da cobrança ou não dos resgates feitos com recurso ao helicóptero “não é um assunto”.
Questionado, esta manhã, à margem da apresentação do novo Plano Regional de Saúde 2021-2030, o secretário regional que tem a pasta da Protecção Civil desvalorizou o facto de a Região, através do Serviço Regional de Protecção Civil, não poder cobrar esse serviço, por não ter definidas as regras para o efeito.
O governante escudou-se no “contrato público” firmado com uma empresa privada que garante a permanência do meio aéreo na Região, complementado, desde o final do ano passado, com a valência de Busca e Salvamento (SAR). “O que é preciso é assegurar o resgate sempre que ele é necessário”, argumentou Pedro Ramos, apontando o total de seis cidadãos, todos turistas estrangeiros, nos primeiros três meses deste ano. O sucesso destas operações, no seu entender, “indica a validade de todo este procedimento”.
Para já, conforme salientou o secretário regional, para já, esse não é um tema que preocupe quem orienta o sector da Protecção Civil na Madeira.
Região impedida de cobrar serviços do helicóptero
A notícia que faz manchete na edição impressa do DIÁRIO desta segunda-feira, 10 de Abril, dá conta que a Madeira ainda não regulamentou a cobrança dos resgates do meio aéreo da Protecção Civil e que, por isso, os custos das acções, independentemente da natureza, são todos assumidos no âmbito do serviço público.
Tal como o DIÁRIO avançou há cerca de duas semanas, a Madeira ainda não regulamentou a cobrança dos resgates do meio aéreo ao serviço da Protecção Civil madeirense, situação que obriga a que os custos das acções, independentemente da natureza, são todos assumidos no âmbito do serviço público.