Terceiro dia de buscas por jovem desaparecido no mar em Ovar acaba sem resultados
As buscas pelo jovem de 25 anos que desapareceu terça-feira no mar numa praia de Ovar, distrito de Aveiro, foram suspensas, devendo ser retomadas na sexta-feira mas agora de forma pontual, informou fonte da Capitania do porto local.
Em declarações à Lusa, o comandante da Capitania do Porto de Aveiro, Conceição Dias, disse que as buscas foram suspensas cerca das 20:30, sem que tenha sido encontrado o corpo do desaparecido.
Segundo o comandante, as buscas serão retomadas na sexta-feira, na terra e no mar, mas "já não de forma permanente".
"A intenção é ter os elementos da Polícia Marítima e dos Bombeiros a patrulhar esta área em alguns períodos do dia e aproveitar qualquer saída para o mar para procurar o corpo", explicou o mesmo responsável.
Esta quinta-feira, foram feitas buscas pelo terceiro dia consecutivo no mar e em terra à procura do jovem de nacionalidade brasileira que desapareceu no mar numa zona entre a praia de Cortegaça Sul e a praia de São Pedro de Maceda, no concelho de Ovar.
A operação decorreu na orla costeira, numa área de 20 quilómetros, entre Espinho e a praia do Torrão do Lameiro, na Murtosa e envolveu cerca de 20 operacionais da Polícia Marítima e dos Bombeiros, com meios todo o terreno, motas de água na zona da rebentação e uma embarcação da Estação Salva-Vidas de Aveiro, numa zona mais afastada.
O jovem, que está desaparecido desde as 16:00 de terça-feira, entrou na água com um amigo, que conseguiu sair pelos próprios meios, e terá entrado em dificuldade, acabando por ser arrastado pelo mar. O alerta foi dado por um terceiro amigo que ficou no areal.
As buscas foram iniciadas de imediato com a participação de cerca de 40 operacionais, apoiados por um helicóptero da Força Aérea, três motas de água, uma lancha da Estação Salva-Vidas de Aveiro e outra dos Bombeiros de Espinho, além de elementos da Polícia Marítima e dos Bombeiros em terra.
Na quarta-feira, a operação decorreu no mar e em terra, numa área com cerca de 100 quilómetros quadrados, e contou com o reforço do navio hidrográfico D. Carlos I da Marinha Portuguesa, que fez buscas numa área mais afastada da costa.