Madeira

JPP acusa coligação no Governo de abandonar população de Santana "à sua sorte"

Paulo Alves lembrou hoje que as urgências noturnas daquele concelho continuam fechadas

O JPP promoveu uma acção política, esta manhã, em Santana
O JPP promoveu uma acção política, esta manhã, em Santana

"O que pretende esta coligação PSD/CDS para Santana? Abandonar a população à sua sorte?" Estas foram as questões deixadas por Paulo Alves, na actividade política promovida, hoje, pelo JPP, naquela localidade.

Ocasião que serviu para o deputado Paulo Alves recordar que as urgências nocturnas do concelho continuam fechadas, acusando o Governo Regional de não encontrar "uma alternativa que dê segurança à população", pese embora tenha rejeitado a proposta do JPP para a criação do Suporte Imediato de Vida. Proposta esta que visava “uma ambulância em serviço permanente durante a noite, com um enfermeiro e um técnico de emergência pré-hospitalar".

“Com o passar dos anos, a autarquia de Santana (do CDS) reivindicou a abertura destas urgências. O CDS até 2019, várias vezes pediu a abertura das urgências. Depois vergonhosamente calou-se!”, reforçou o deputado.

Paulo Alves disse também que o encerramento das urgências de Santana, desde 2012, "foi resultado da dívida criada pelo Governo Regional", que levou a Madeira a aplicar um Programa de Ajustamento Económico e Financeiro "que privou a população de Santana de um serviço de urgências permanente”.

O JPP “há muito que vem pedindo a reabertura das urgências tendo em conta que existe aqui uma população envelhecida e muito turismo, que têm muita dificuldade em ir para Machico quando algo acontece durante a noite”, sustentou o parlamentar.

"Esta reivindicação é um pedido da própria população que, dias depois da vinda do Secretário Regional da Saúde a Santana, reforçou a insegurança sentida e a vontade em ver o serviço de urgência no centro de saúde aberto 24h", acrescentou.