Carlos Pereira desmente notícia de perdão de dívida por parte da CGD
Socialista explica em conferência de imprensa a sua saída da comissão de inquérito à TAP
Carlos Pereira afirma que não sai da comissão de inquérito da TAP por ter havido um perdão da sua dívida à CGD. Afirma que essa informação é falsa, bem como é falso que tenha havido um favorecimento do perdão.
O socialista explicou que a sua saída acontece para devolver a tranquilidade necessária à comissão, para que os deputados possam fazer aquilo que tem de ser feito, tirando as conclusões que são devidas. “Acho que o melhor que tenho a fazer é sair da comissão”, disse numa conferência de imprensa, na Assembleia da República, para explicar a sua saída da comissão de inquérito.
O deputado afirma que quer acabar com o clima de insinuação e suspeição que paira sobre a comissão de inquérito à TAP.
Carlos Pereira afirma que até 2022 nunca teve qualquer dívida à Caixa Geral de Depósitos. O deputado era apenas avalista da dívida de uma empresa que faliu em 2015 e disse que desde 2016 esteve a tentar solucionar a questão junto do banco, mas que nunca se conseguiu por falta de colaboração por parte da entidade bancária. Esta reação à notícia que hoje consta do Correio da Manhã, o deputado socialista afirma que o banco não concedeu qualquer perdão de dívida, sendo que esta era de 100 mil euros, valor que esteve sempre ‘em cima da mesa’.
Entre 2016 e 2021 houve esforço dos avalistas para saldar a dívida mas “houve inação da Caixa”. A dívida acabou por ser pago através de um empréstimo que ainda está a ser pago pelos avalistas.
Questionado pelos jornalistas, afirmou que não tem o conforto nem a tranquilidade, neste momento, para se manter na comissão de inquérito.
Ainda no âmbito de questões por parte dos jornalistas, frisou ser apenas o avalista da dívida à CGD e que não era o dono da dívida. Recusou-se a tecer muitos mais comentários sobre a comissão à CGD, dizendo ser já um assunto do passado.