CDU apresenta medidas para combater aumento das prestações do crédito habitação
"A actual situação da Região está marcada pela acelerada degradação das condições de vida. No centro das preocupações das famílias está, entre outros, o problema da habitação e, em particular, o significativo aumento das taxas de juro e das prestações do crédito à habitação e a perspectiva da continuação destes aumentos", alertou hoje Ricardo Lume no decurso de uma acção de contacto com a população, na zona do Pilar, no Funchal.
Perante este problema, o deputado da CDU diz que "são necessárias medidas urgentes que deem às famílias segurança quanto à possibilidade de manterem a sua habitação e que contribuam para evitar situações de empobrecimento e incumprimento generalizado".
Para "defender o direito à habitação e combater o aumento das prestações do crédito habitação", a CDU elencou, em comunicado de imprensa, quatro "medidas essenciais". Nomeadamente: "travar a subida das prestações das famílias e pôr os lucros dos bancos a suportar as subidas das taxas de juro; fixar o limite máximo da prestação em 35% do rendimento mensal do agregado familiar; criar uma moratória, por um máximo de 2 anos, suspendendo a amortização do capital e pagando juros apenas a uma taxa igual àquela a que os bancos se financiam; conversão do crédito em arrendamento com possibilidade de retoma do empréstimo no prazo de 10 anos, descontando as rendas pagas".
"A Região precisa de uma verdadeira política habitacional que garanta o direito à habitação e não o transforme num negócio, as casas devem de servir para as pessoas viver", sublinha Ricardo Lume.