Madeira regista menos de um quarto das ignições de incêndios florestais do que há 10 anos
Susana Prada diz que Plano de Defesa da Floresta Contra Incêndios tem sido "eficiente e eficaz" e destaca redução da área ardida
"Sempre que o tempo aquece e que as condições meteorológicas estão propícias à propagação de incêndios, o Governo Regional reactiva a vigilância fixa e móvel durante 24 horas/dia", afirmou hoje Susana Prada durante uma visita à torre de vigilância do Cabo Girão.
A secretária regional de Ambiente, Recursos Naturais e Alterações Climáticas - que esteve no local para inteirar-se das acções de vigilância aos incêndios florestais em curso - destacou a "redução acentuada do número de ignições e da área ardida".
Em 2022 foram registadas 48 ignições de incêndios florestais na Região, indicou a Governante, valor ligeiramente superior a 2021 (ano que houve apenas 44), mas que representa menos de um quarto das ignições registadas 10 anos antes. Em 2012, foram 232.
Numa outra nota salientou que, desde 2016, a área ardida tem diminuído progressivamente, como também não houve nenhum grande incêndio desde há seis anos, ao contrário do que acontecia anteriormente, em que a duração dos ciclo entre incêndios era de cerca de três anos.
"Em 2006 arderam 3.332 hectares (ha); em 2007 arderam 14.83 ha; em 2008 foram 476 ha e em 2009 288ha. Houve aqui um decréscimo [da área ardida] em três anos. "Depois em 2010, houve um grande incêndio, em que arderam 8632 hectares", situação que voltou a repetir-se em 2012 e, três anos mais tarde, em 2016", ilustrou a governante.
"De 2017 até 2022 já lá vão seis anos com poucas ignições e com pouca área ardida", reforçou. Susana Prada considera, por isso que, "o Plano de Defesa da Floresta Contra Incêndios tem sido eficiente e eficaz".