Biden diz que detenção de jornalista dos EUA por Moscovo "excedeu limites"
O Presidente dos Estados Unidos da América (EUA), Joe Biden, voltou hoje a condenar a detenção na Rússia de um jornalista norte-americano acusado de espionagem, afirmando que o Kremlin "excedeu todos os limites".
A detenção de Evan Gershkovich, jornalista do The Wall Street Journal, foi anunciada em 30 de março pelos serviços de segurança russos.
Na passada quinta-feira, Gershkovich foi formalmente acusado de espionagem, acusação que o repórter e o seu jornal negam categoricamente. As autoridades acusam-no de recolher informações sobre a indústria de defesa russa.
"Esta detenção é totalmente ilegal", disse o Presidente norte-americano, acrescentando que tentou, sem sucesso, entrar em contacto com a família do repórter na segunda-feira.
Nas mesmas declarações, feitas antes de viajar para Belfast, onde irá assinalar o 25.º aniversário da assinatura do Acordo de paz da Sexta-feira Santa na Irlanda do Norte, Biden assegurou que voltará a empreender esforços para resolver esta questão nas próximas horas.
Na segunda-feira, o Departamento de Estado norte-americano tinha dito que Gershkovich fora "detido arbitrariamente pela Rússia", garantindo que iria atribuir a gestão deste processo ao enviado especial para reféns, Roger Carsten.
