O deputado à Assembleia da República eleito pelo PSD, Dinis Ramos, teceu hoje duras críticas ao Governo de António Costa. "Se a Madeira dependesse do poder central, da República, para o seu desenvolvimento, seria hoje, sem qualquer dúvida, uma das Regiões mais atrasadas do País", disse o social-democrata, explicando que tal consideração se deve à falta de compromisso, aos avanços e recuos constantes e à incapacidade do Governo da República cumprir com as suas promessas com os madeirenses.

Dinis Ramos falava em concreto da nova Esquadra da PSP na Ponta do Sol, “que só ao fim de mais de sete anos passados é que tem o seu contrato assinado”.

“O Governo da República anunciou por várias vezes a construção desta nova Esquadra da PSP na Ponta do Sol, sem que, todavia, a obra tivesse alguma vez avançado” disse, frisando que aquilo que se espera agora, estando o contrato assinado, é que a obra avance no terreno na maior brevidade possível, tanto mais perante necessidades que são urgentes e que se agravaram ao longo dos anos, obrigando a uma intervenção  hoje muito mais complexa do que aquela que seria levada a cabo caso a obra tivesse avançado a tempo e horas. 

É esta forma de governar que é alvo de críticas por parte do jovem vice-presidente da JSD-Madeira, que indica que este é apenas mais um mau exemplo” de uma governação nacional que vive de anúncios e de propaganda, em vez de resolver os reais problemas da população. Indicou ainda que o desenvolvimento e a estabilidade são prioridades para o partido social-democrata.

“O PSD/M na República tem desenvolvido e continuará a desenvolver esforços no sentido de resolver as carências que afectam as instituições da República na Região, nomeadamente no que respeita às Esquadras da PSP do Porto Santo, Santa Cruz e Machico e também aos Tribunais de Santa Cruz e da Ponta do Sol”, vincou. Destacou que esse trabalho tem vindo a ser acompanhado, em particular, pela sua colega de bancada Sara Madruga da Costa, acrescentando, todavia, que, no que respeita à obra do Tribunal da Ponta do Sol, “passados dois anos ainda está por concluir e pelos vistos não resolve, cabalmente, os problemas identificados”.