CDU insiste que "é preciso fixar preços máximos" nos bens essenciais
A deputado único do Partido Comunista da Assembleia Legislativa da Região Autónoma da Madeira voltou, hoje, a defender que "não basta o IVA a 0%! É preciso fixar preços máximos" nos bens essenciais.
"A CDU considera que aplicar esta medida sem a fixação de preços máximos é potenciar ainda mais os lucros milionários dos grupos da grande distribuição não dando resposta à escalada dos preços", sustentou Ricardo Lume no decurso de uma acção de contacto com a população do concelho da Ribeira Brava.
"Cada vez que uma pessoa vai ao supermercado sente o sufoco na hora de pagar, a cada aumento das taxas de juro cresce o receio de ter de escolher entre comer ou pagar a mensalidade da casa. Cada dia que passa uma pessoa trabalha mais mas, sente que vive cada vez pior, o salário fica cada vez mais pequeno perante tantos aumentos. Os pretextos mudam, mas não escondem que há quem esteja a ganhar muito com o aumento dos preços", reforçou Lume, citado em nota de imprensa.
O parlamentar aproveitou para apresentar as medidas da CDU "para combater a escalada dos preços e reduzir o aumento do custo de vida". Além da já mencionada fixação de preços, Ricardo Lume comprometeu-se a garantir "fixação os preços da electricidade, gás e combustíveis; na habitação pôr os escandalosos lucros da banca a suportar o aumento das prestações da casa; fixação como limite máximo de pagamento da prestação os 35% do rendimento mensal; criar uma moratória por um máximo de dois anos para o crédito à habitação; acabar com a Lei do arrendamento que promove os despejos; aumento geral dos salários e das pensões".