PS reivindica aplicação da Lei da Paridade na Madeira
Foram distribuídas flores pelas ruas do Funchal que o partido assinalou o Dia Internacional da Mulher
Foi contactando com a população e distribuindo flores, por algumas ruas do Funchal, que o PS-Madeira assinalou o Dia Internacional da Mulher, com o líder do partido a aproveitar a ocasião para reivindicar a aplicação da Lei da Paridade na Madeira.
Sérgio Gonçalves alertou, também, para a necessidade de "uma luta contínua pela igualdade de direitos, pela valorização de todas as mulheres e contra todas as formas de discriminação e violência sobre estas praticadas", refere o partido, em comunicado.
O socialista não deixou de referir a discriminação que ainda afecta muitas mulheres, também na Região, apontando as desigualdades salariais e o acesso ao mercado de trabalho como situações onde esse tratamento desigual é notório na Madeira.
"A luta pela igualdade de direitos e de oportunidades tem de ser encarada como um desígnio e é algo que nos deve convocar a todos e a todas", afirmou o presidente do PS-Madeira, exemplo que deverá partir, também, das instituições políticas e governativas.
Aproveitando a deixa, Sérgio Gonçalves lamentou o facto de, na Madeira, nas eleições legislativas regionais, não ser aplicada a Lei da Paridade, que prevê que as listas de candidatos tenham pelo menos 40% de elementos do sexo sub-representado e que, a cada três elementos, um tenha de ser de sexo diferente. Pelo contrário, vincou que essa é uma preocupação atendida pelo PS-Madeira, que apresentou uma lista com 43% de candidatas.
Essa valorização das mulheres foi, também, conforme salientou, aplicada nas eleições autárquicas, com o PS a apresentar seis mulheres candidatas a presidentes de câmara.
Por essas razões, sustentou que "o PS-Madeira é um partido plural, respeitador e promotor da igualdade de direitos e de oportunidades. É lamentável que esta não seja uma postura seguida por todos os partidos".