Madeira

PPM lembra "mulheres vítimas de violência doméstica, descriminação no trabalho e desigualdades salariais"

None

O PPM Madeira assinalou, hoje, o Dia internacional da Mulher, evocando as vítimas de violência doméstica, descriminação no trabalho e desigualdades salariais.

"Em termos teóricos, é um dia de festa para as mulheres de todo o mundo, mas em termos práticos, infelizmente não passa de uma data de sofrimento e de maus tratos para as mulheres vítimas de violência doméstica, descriminação no trabalho e desigualdades salariais", releva a nota hoje remetida às redacções.

Os monárquicos vão mais longe e dizem ter conhecimento de que "há empresas que colocam uma cláusula ilegal no contrato de trabalho que proíbe as suas funcionárias de engravidar e são obrigadas a assinar perante pressões das entidades empregadoras, sob pena de perderem o posto de trabalho". 

"O PPM jamais pode ser conivente com estas situações de precariedade laboral e direitos das mulheres", assegura o comunicado da coordenação regional do partido, que pede assim "mais justiça para as mulheres vítimas destes abusos laborais e mão mais pesada da justiça para as mulheres vítimas de violência doméstica, que muitas vezes acaba em mortes violentas em que os agressores por vezes saem a rir das barras dos Tribunais só com um simples termo de identidade e residência e com apresentações feitas às autoridades policiais". 

"Há ainda um caminho longo a percorrer na defesa dos direitos das mulheres, para que então o dia 8 de Março possa ser celebrado com toda a pompa e circunstância que as mulheres merecem", remata a mesma nota.