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Mulheres não podem ficar de fora das Forças Armadas, defende Helena Carreiras

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A ministra da Defesa Nacional, Helena Carreiras, defendeu hoje que o país não se pode "dar ao luxo" de excluir "50% da população, as mulheres", das Forças Armadas, reconhecendo a necessidade de "atrair e recrutar mais e melhor".

Numa curta mensagem em vídeo publicada na rede social 'Twitter' a propósito do Dia Internacional das Mulheres, acompanhada de imagens de mulheres em vários cenários nas Forças Armadas, Helena Carreiras começou por referir que desde a invasão da Ucrânia pela Rússia o contexto internacional "alterou-se radicalmente".

"Estamos hoje mais centrados nas capacidades que necessitamos para assegurar a nossa defesa. Sabemos que esse objetivo só será possível se contarmos com todas as pessoas dispostas a servir Portugal", considerou.

Helena Carreiras reconheceu a necessidade de "atrair e recrutar mais e melhor para a Defesa Nacional, para cumprir as crescentes missões atribuídas às Forças Armadas".

"Não nos podemos dar ao luxo de excluir 50% da população, as mulheres. A Defesa Nacional constrói-se com todas e todos. Saibamos aceitar essa missão", rematou.

Helena Carreiras é a primeira mulher a assumir o cargo de ministra da Defesa Nacional, é especialista em sociologia militar e professora universitária, com obra publicada sobre as mulheres nas Forças Armadas, e foi também a primeira mulher a dirigir o Instituto da Defesa Nacional (IDN).