1,2 milhões para adquirir equipamentos médico-cirúrgicos para o novo bloco operatório
Os trabalhos de reabilitação do bloco operatório do Hospital Dr. Nélio Mendonça representaram um investimento do Governo Regional da Madeira no valor de 2.776 000,00 euros, na parte de empreitada, e de 1.181 000,00 euros, correspondentes aos custos de aquisição de novos equipamentos médico-cirúrgicos, refere nota da presidência do Governo Regional, dando nota amanhã, pelas 10h30, da visita do presidente do Governo Regional ao renovado Bloco Operatório.
Esta obra, prevista no Programa de Governo, garante a operacionalidade do Bloco Operatório do Hospital Dr. Nélio Mendonça, até à conclusão da construção do novo Hospital Central e Universitário da Madeira.
A concretização deste projeto é o culminar de um trabalho conjunto e de estreita ligação entre as secretarias regionais de Equipamentos e Infraestruturas e de Saúde e Proteção Civil, e que irá proporcionar uma melhor qualidade aos serviços prestados nesta unidade hospitalar.
Inaugurado a 9 de setembro de 1973, os quase cinquenta anos de existência do Hospital Dr. Nélio Mendonça são notórios em algumas áreas hospitalares. O bloco operatório era uma das zonas com necessidade de reabilitação, de forma a torná-lo capaz a responder às exigências regulamentares cada vez mais rigorosas e continuar a exercer todo o ato médico em segurança.
Os trabalhos executados compreenderam as demolições e desmontes de toda a zona de intervenção no piso 1, incluindo a desativação das instalações técnicas, as quais foram integralmente substituídas, nomeadamente ao nível das instalações, equipamentos e sistemas de aquecimento, ventilação e ar condicionado, redes de gases medicinais (Oxigénio, Ar medicinal, Protóxido de Azoto e Dióxido de Carbono), rede elétrica, rede de dados e rede de abastecimento de água.
As sete salas do bloco mantêm o seu espaço físico e distribuição, tendo sido remodeladas na totalidade. Os trabalhos englobaram a substituição dos revestimentos (paredes, chão e teto), colocação de portas de acesso automáticas, ativadas por com sensor de proximidade, e herméticas, de forma a garantir a assepsia do espaço. As zonas de recobro foram igualmente remodeladas com a inclusão de novas calhas hospitalares e biombos dobráveis, robustos e resistentes a impacto e de fácil desinfeção.
Para além das obras no interior do bloco operatório, foi intervencionada toda a área de cobertura, com a revisão da impermeabilização, substituição das chapas da cobertura e a substituição dos equipamentos que já não se encontravam operacionais.
A edição impressa desta terça-feira traz uma entrevista com Diogo Rijo, director do Bloco Operatório.