“A TAP é um fracasso monumental que derivou de um capricho ideológico”
Albuquerque agradado com a escolha do novo presidente
A exoneração, por “ justa causa", do presidente do Conselho de Administração e a presidente executiva da TAP, Manuel Beja e Christine Ourmières-Widener, na sequência do relatório da Inspecção-geral das Finanças (IGF) sobre a saída de Alexandra Reis da companhia, é o resultado da baralhada e do capricho ideológico do governo de António Costa. A conclusão é do presidente do Governo Regional, Miguel Albuquerque.
Depois de concluir que “a TAP é um fracasso monumental que derivou de um capricho ideológico”, referindo-se à nacionalização da companhia aérea que já custou aos contribuintes “quase 3.200 milhões de euros, para se voltar a privatizar”, para Albuquerque “aquilo é baralhada de tal ordem” que já não encontra adjectivos para qualificar. Interessa agora “é que o processo prossiga e é fundamental que os contribuintes deixem de meter lá dinheiro”, desejou.
Quanto ao anúncio que Luís Silva Rodrigues, que actualmente lidera a Sata, foi o escolhido para assumir os cargos de presidente do Conselho de Administração e da Comissão Executiva da TAP, Albuquerque só espera que o mesmo consiga “manter a postura” na TAP a exemplo da que manteve na Sata.
“É uma pessoa que conhece as ilhas, conhece as necessidades das ilhas, da Madeira e dos Açores, portanto, nesse aspecto, é muito bom”, concluiu. Espera agora que nova administração possa “continuar o processo de reestruturação e de privatização, que era algo que estava feito e foi revertido por um capricho ideológico”, insistiu.
Declarações à margem da visita à empresa Ilhapeixe – Sociedade de Peixe da Ilha, S.A., sedeada na zona do Porto Novo, em Santa Cruz.