CDU na luta pela efectivação dos direitos e à igualdade da mulher no trabalho e na vida
A CDU realizou, esta manhã, uma iniciativa para contacto com as mulheres trabalhadoras, assinalando o Dia Internacional da Mulher. Na ocasião, Herlanda Amado refirmou que a CDU pretende a real efectivação dos direitos e à igualdade, no trabalho e na vida.
A deputada municipal do Funchal afirma que "nos dias de hoje falar sobre o respeito e cumprimento dos direitos das mulheres trabalhadoras, é falar de uma batalha travada diariamente nas empresas e locais de trabalho, do sector público e privado". Por isso, indica ser necessário pôr fim à continuada desvalorização das trabalhadoras; aos salários baixos, horários desregulados, ausência de progressão nas carreiras, precariedade laboral e ao desemprego.
Estes factores de instabilidade são tidos como motivos para que as mulheres trabalhadoras tenham o primeiro filho cada vez mais tarde e as que optam por ter filhos, continuam sujeitas às longas jornadas laborais que limitam o direito à amamentação e acompanhar os filhos no seu crescimento.
"Todas estas situações são agravadas pela acentuada perda de poder de compra das famílias confrontadas, com mais mês do que salário, porque o dinheiro que sobra é cada vez menos para garantir os bens essenciais a uma alimentação equilibrada e saudável", referiu.
O País não está condenado à desigualdade e ao empobrecimento, nem as desigualdades, discriminações e violências sobre as mulheres são uma fatalidade. Elas atentam contra a dignidade e direitos das mulheres e são um obstáculo à justiça social e progresso da sociedade. Herlanda Amado, CDU
A CDU considera que as políticas impostas pelo Governo da República e o Governo Regional, são um dos maiores obstáculos à eliminação das discriminações entre homens e mulheres e ao cumprimento dos direitos das mulheres, enquanto trabalhadoras, cidadãs e mães. "Na Assembleia da República a maioria absoluta do PS, em convergência com o PSD, IL e Chega, e o Governo Regional de coligação PSD-CDS, são responsáveis pela perda de poder de compra; pelos baixos salários e pensões; pelo alastramento da desigualdade, pela recusa da fixação de preços na energia e nos alimentos, favorecendo a especulação e a acumulação de lucros privados", atirou.
"As mulheres contam com a intervenção da CDU nas ruas, nas empresas e locais de trabalho e no plano institucional para que que se cumpram os direitos das mulheres, que lhes assegure a igualdade no trabalho e na vida; pela valorização do trabalho com aumento geral dos salários; no combate pelo fim da precariedade laboral e das discriminações salariais e em função da maternidade; pelo direito à habitação com condições, dignidade e preços acessíveis; pela promoção dos direitos das crianças, com a gratuitidade das creches e a criação de uma Rede Pública e dos direitos de maternidade e paternidade; pela garantir efectiva de utilizar todos os mecanismos para protecção às mulheres vítimas de violência", destacou ainda Herlanda Amado.