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Diário de Frances Roper com relato da sua passagem pela Madeira apresentado hoje

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Foi apresentado, esta tarde, no Centro Cultural Quinta Magnólia, o mais recente trabalho de Cláudia Ferreira Faria, com o livro ‘Madeira 1954 by F.A. Roper’, editado pela Secretaria Regional de Turismo e Cultura, através da Direção Regional da Cultura.

A obra, editada em inglês, inclui o fac-simile das páginas do diário pessoal de Frances Roper, nomeadamente da sua viagem a bordo do ‘SS Venus’, que parte a 25 de Setembro de 1954, de Plymouth (Inglaterra), terminando com a viagem de regresso, ao porto de origem, em 9 de Outubro. 

A apresentação o novo livro foi feita por Edward Kassab, um profundo conhecedor da história da família da jovem Frances, tendo evidenciado o trabalho desenvolvido por Cláudia Ferreira Faria, que seguiu os passos da jovem Frances numa viagem ao passado que não terá sido difícil de imaginar. 

Conforme evidenciado por Edward Kassab  e pela própria autora deste novo livro, os escritos de Roper, além de descreverem uma viagem emocionante, transmitem ao leitor uma sensação de realização, evidenciando o relato de uma jovem que decidiu deixar sua casa e descobrir a ilha onde seus antepassados, a família Phelps, viveram séculos antes.

Aquando da apresentação, Eduardo Jesus fez questão de evidenciar a relevância deste documento para o conhecimento de “momentos importantes da nossa história”, como de resto disse ser característica dos guias de viagem, que permitem “caracterizar esta terra sob vários pontos de vista”, estabelecendo, por vezes, paralelos com outras regiões do globo visitadas.

O secretário regional de Turismo e Cultura notou que “dessas experiências deixadas em diários de viagens conseguimos construir guias turísticos, e dos guias turísticos passar a informação para a propaganda turística”, aspecto que disse ser uma mais-valia.

Quanto aos “exemplares únicos” e “pequenos tesouros” como este diário de Frances Roper, Eduardo Jesus frisou que “quando chegados aos dias de hoje libertam-nos para um conjunto infindável de interpretações”.

O governante com a pasta da Cultura, não deixou de elogiar o “trabalho notável” desenvolvido por Cláudia Teixeira Faria a respeito da família Phelps, destacando o seu contributo para transformar este “objecto pessoal, íntimo” em “conhecimento colectivo”.