Marcelo pede que não se generalize "ato isolado" que fez dois mortos no Centro Ismaili
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, pediu hoje que não se façam generalizações sobre o ataque no Centro Ismaili em Lisboa, que provocou duas mortes, considerando que seria "injusto e precipitado" tratando-se de um "ato isolado".
Marcelo Rebelo de Sousa esteve esta tarde no Centro Ismaili, em Lisboa, para manifestar solidariedade às famílias das vítimas e à comunidade ismaelita, tendo no final, em declarações aos jornalistas, afirmado que "não há nada que justifique um ato criminoso como este".
"Sendo um caso isolado, não vale a pena estar a generalizar porque é injusto e é precipitado", defendeu.
O Presidente da República espera "que a sociedade portuguesa compreenda que de um ato isolado, tal como ele aparece neste momento, não é possível retirar generalizações", recordando a importância do serviço prestado por esta comunidade.
Marcelo Rebelo de Sousa sublinhou ainda a rápida intervenção das forças de segurança, considerando que esta atuação pronta "pode ter poupado consequências maiores".
Duas pessoas morreram hoje de manhã no Centro Ismaili em Lisboa após um ataque com uma arma branca e o suspeito foi detido, disse à agência Lusa fonte policial.
O incidente deixou ainda vários feridos, dois dos quais em estado grave, segundo fonte do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM).
Na sequência do ataque, foi detido um suspeito, de acordo com fonte oficial da PSP, que avançou também que a situação está atualmente controlada.