Pagamentos ascendem a 1.646 milhões de euros até 22 de Março
Os pagamentos aos beneficiários do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) ascenderam a 1.646 milhões de euros na semana passada, acima dos 1.559 milhões de euros contabilizados até 15 de março.
De acordo com o mais recente balanço do acompanhamento do plano, até 22 de março, os pagamentos aos beneficiários diretos e finais do PRR ficaram em 1.646 milhões de euros, o que corresponde a 10% total.
Com os maiores montantes ficam as entidades públicas (514 milhões de euros), as empresas públicas (299 milhões de euros), as empresas (255 milhões de euros) e as escolas (217 milhões de euros).
Seguem-se as famílias (136 milhões de euros), as autarquias e as áreas metropolitanas (114 milhões de euros), as instituições de ensino superior (59 milhões de euros), as instituições da economia solidária e social (40 milhões de euros) e as instituições do sistema científico e tecnológico (11 milhões de euros).
A execução do PRR continua em 17% dos marcos e metas contratados com a União Europeia.
Por sua vez, as aprovações representam agora 75% do total, ou seja, 12.433 milhões de euros.
A liderar a lista com os maiores montantes aprovados surgem as entidades públicas, com 4.079 milhões de euros, seguidas pelas empresas (3.279 milhões de euros) e as empresas públicas (2.223 milhões de euros).
Depois aparecem as autarquias e as áreas metropolitanas (1.237 milhões de euros), as instituições de ensino superior (614 milhões de euros), as instituições do sistema científico e tecnológico (296 milhões de euros), as instituições da economia solidária e social (293 milhões de euros) e as escolas (253 milhões de euros).
Em último lugar estão as famílias, com 158 milhões de euros aprovados.
No total, o PRR já recebeu 176.077 candidaturas, mais 22.514 do que as contabilizadas no anterior relatório de monitorização.
Destas, 120.004 estão aprovadas, mais 22.570.
O montante total do PRR (16.644 milhões de euros), gerido pela Estrutura de Missão Recuperar Portugal, está dividido pelas suas três dimensões estruturantes -- resiliência (11.125 milhões de euros), transição climática (3.059 milhões de euros) e transição digital (2.460 milhões de euros).
As três dimensões do plano apresentam uma taxa de contratação de 100%.
Da dotação total, cerca de 13.900 milhões de euros correspondem a subvenções e 2.700 milhões de euros a empréstimos.
Este plano, que tem um período de execução até 2026, pretende implementar um conjunto de reformas e investimentos tendo em vista a recuperação do crescimento económico.
Além de ter o objetivo de reparar os danos provocados pela covid-19, este plano tem ainda o propósito de apoiar investimentos e gerar emprego.