Madeira

“Esforço assoberbante” para mitigar os custos inflacionários justifica a subida do ISP na Madeira

Albuquerque esclarece o motivo da medida que diz não fazer parte de “festival de demagogia

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A subida da taxa do imposto sobre os produtos petrolíferos (ISP) determinada pelo Governo Regional resulta, por um lado, do facto do preço dos combustíveis terem vindo a diminuir, por outro, da necessidade da Região arrecadar receita para poder fazer face a despesas, nomeadamente em apoios sociais.

“Não perder receita para poder fazer face às suas despesas na Saúde e na Educação”, foi a principal razão apontada por Miguel Albuquerque, para justificar a súbita do ISP, argumento reforçado com “o esforço assoberbante no sentido de mitigar os custos inflacionários”, ao elencar um ‘rol’ de apoios que custam milhões de euros em diferentes áreas.

“Não andamos aqui num festival de demagogia”, sustentou o líder madeirense, ao ser questionado sobre a medida no actual contexto de dificuldades das famílias.

“Tivemos o ISP sempre baixo”, rebate Albuquerque, para deixar claro que a subida do ISP só ocorre agora porque, entretanto, “houve uma diminuição do preço [dos combustíveis]” e por isso “é um contexto adequado” em função daquilo que diz ter sido definido pelo seu Governo quando tomou a decisão de baixar o IPS.

Aproveitou para recordar que em 2021 o Governo Regional despendeu “mais de 12 milhões de euros” de apoio aos combustíveis”, e que “neste Orçamento foi à volta de 8 milhões de redução de imposto”.

Porque para dar é preciso ter, sustenta que a subida do ISP na Madeira tem precisamente esse objectivo: arrecadar receita para poder continuar a assegurar apoios.