Madeira com o maior aumento do valor mediano da avaliação bancária da habitação
Dados referentes a Fevereiro de 2023, tanto nos apartamentos como nas moradias, face a Fevereiro do ano passado
O valor mediano da avaliação bancária da habitação na Madeira, que serve de referência para a concessão de crédito, teve o valor mais elevado em Fevereiro de 2023, comparado com a média do país e das restantes regiões. Se a média nacional o valor dos pedidos de crédito para a aquisição de habitação, fixou-se em 1.478 euros por metro quadrado (euros/m2) crescendo 12,5%, na Região Autónoma da Madeira, o valor fixou-se nos 1.500 euros/m2, registando assim a variação mais intensa (16,1%), sendo a menor na Região Autónoma dos Açores (4,9%).
Tanto nos apartamentos como nas moradias, a Região liderou, embora nas segundas tipologias tenha sido em 'parceria' com o Algarve.
No país, "o valor mediano de avaliação bancária de apartamentos foi 1.662 euros/m2", tendo "aumentado 13,7% relativamente a Fevereiro de 2022", com os valores mais elevados a serem "observados no Algarve (2.082 euros/m2) e na Área Metropolitana de Lisboa (1 987 euros/m2), tendo o Alentejo registado o valor mais baixo (1.083 euros/m2). A Região Autónoma da Madeira apresentou o crescimento homólogo mais expressivo (17,1%) e a Região Autónoma dos Açores o menor (9,8%)", refere esta manhã o Instituto Nacional de Estatística, fixando-se nos 1.558 euros/m2
Já nas moradias o valor mediano da avaliação bancária "foi de 1.147 euros/m2 em Fevereiro de 2023, o que representa um acréscimo de 9,6% em relação ao mesmo mês do ano anterior. Os valores mais elevados observaram-se no Algarve (2.091 euros/m2) e na Área Metropolitana de Lisboa (1.972 euros/m2), tendo o Centro e o Alentejo registado os valores mais baixos(922 euros/m2 e 982 euros/m2, respectivamente). O Algarve e a Região Autónoma da Madeira apresentaram o maior crescimento homólogo (14,3%, para 1.410 euros/m2 na Madeira) e o menor ocorreu no Centro (5,4%)", diz o INE.
Quanto à evolução mensal (Fevereiro face a Janeiro de 2023), há uma tendência de quebra generalizada, tendo diminuído 7 euros (0,5%) e "o único aumento face ao mês anterior verificou-se no Alentejo (0,7%), tendo-se verificado a maior descida no Centro (-1,1%)". Na Madeira a quebra é de 2 euros (-0,13%) na habitação.
"Comparativamente com o mês anterior, o valor de avaliação desceu 0,6%, registando o Alentejo a única subida (1,5%) e a Região Autónoma dos Açores a descida mais intensa (-7,3%)" nos apartamentos, com a Madeira a registar quebra na mesma proporção (-0,13%) e valor (-2 euros, face aos 1.560 euros/m2 do mês anterior).
Nas moradias, "o valor de avaliação desceu 0,4%. O Alentejo apresentou o maior crescimento (1,7%), ocorrendo a maior descida no Centro (-2,9%)", colocando-se a Madeira perto dessa proporção (-2,28%) e uma quebra no valor de 33 euros (1.443 euros/m2 em Janeiro).
Ainda "de acordo com o Índice do valor mediano de avaliação bancária, em Fevereiro de 2023, o Algarve, a Área Metropolitana de Lisboa, o Alentejo Litoral e a Região Autónoma da Madeira apresentaram valores de avaliação 40,9%, 34,2%, 5,3% e 1,5%, respectivamente, superiores à mediana do país. Beiras e Serra da Estrela foi a região que apresentou o valor mais baixo em relação à mediana do país (-50,2%)", acrescenta o INE.